Botafogo evita a cara de bobo, mas não as interrogações

Um gol no finalzinho de Patrick de Paula, em uma falta fraquinha que o goleiro resolveu "defender" com golpe de vista. E outro de Matheus Martins, já no minuto 98. Com um 2 a 0, o Botafogo ganhou do Carabobo, da Venezuela, que buscava seu primeiro ponto na história da fase de grupos da Libertadores da América.
Depois da derrota na estreia para a Universidad de Chile e jogos bons - mas não ótimos - no Brasileiro, o Botafogo quase acabou com cara de bobo, com o perdão do trocadilho. Empatar em casa com um time da Venezuela seria o caos. E olha que o Carabobo se defendeu bem e ainda teve uma ou outra chance perigosa nos contra-ataques.
A cara de bobo foi evitada, mas as interrogações permanecem. Depender de Patrick de Paula? Nenhum torcedor pode estar confortável com isso. E está muito claro que as ausências de Almada e Luiz Henrique talvez sejam suficientes para fazer o Botafogo descer degraus. Ou seja, deixar de ser um dos melhores (ou o melhor) do Brasil e da América para ser um time de outro patamar. Patamar ainda alto, sem dúvida, mas talvez não o topo.
Santiago Rodríguez e Artur são os substitutos, os titulares do momento. Os heróis da noite foram dois caras que vieram do banco, mas que já estavam no elenco. Mastriani foi o substituto de Igor Jesus e não foi bem. São todos bons jogadores, talvez não ótimos ou excelentes. O tempo dirá.
Classificação e jogos
No momento, o Botafogo leva três pontos. Mas as interrogações seguem enormes.
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