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Palmeiras ganha fácil, mas tem um grande problema
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Sem maior esforço, o Palmeiras foi para o intervalo no Morumbi batendo no Santos por 2 a 0, gols de Murilo e de Rony ao se aproveitarem de falhas santistas em dois escanteios, ambos pela esquerda, cobrados por Raphael Veiga e Gabriel Menino, aos 21 e 51 minutos.
Diga-se que o Santos jogou quase no limite de suas possibilidades e o Palmeiras, repita-se, apenas o suficiente para ganhar do rival — pela nona vez nos últimos 11 jogos, com dois empates, de 2019 para cá.
E aí está o grande problema do Palmeiras: não precisa fazer muito para superar seus adversários no Paulistinha, jogue com time A ou B, tamanha sua superioridade técnica, tática, psicológica.
Único invicto no Paulistinha já na sexta rodada, é claro que tamanha facilidade não quer dizer que será sempre assim ou até que tem sido assim, porque empatou duas vezes, na estreia com o São Bento e com o São Paulo, na 3ª rodada.
Mas estreias são estreias e, no Choque-Rei, a preocupação era com a Supercopa, com o Flamengo.
Além do mais o Tricolor pisou na casa verde implorando a tal ponto pelo empate que o Alviverde acabou por concordar.
Liquidado o Clássico da Saudade nos primeiros 45 minutos, o segundo tempo serviu para Abel Ferreira comandar treino de luxo.
Então Giovani e Jailson entraram na metade da etapa final nos lugares de Endrick e Menino e a vida fácil continuou, com o menino Giovani marcando o 3 a 0 assim que tocou na bola em ótima jogada de Rony, aos 25.
Cada vez mais o Clássico da Desigualdade, até que o Santos consiga sanear suas finanças como fez o Palmeiras.
Restou a Odair Hellmann fechar para não ser goleado.
O time do Palmeiras não deu olé por uma questão de respeito, embora a torcida o tenha ensaiado, e os acréscimos se limitaram a três minutos para evitar humilhação desnecessária diante de quase 50 mil torcedores alviverdes.
Se havia empatado com dois santos, o Palmeiras derrotou o terceiro como quem chupa um picolé.
Na última bola, Bauermann diminuiu para 1 a 3. Ficou bem.
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