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Entorno de Vini JR confia que atacante será o "Romário de 93" na seleção
O fato de Tite não convocar Vinícius Júnior para a seleção brasileira gerou a sensação no entorno do atacante de que ele viverá caso parecido com o de Romário em 1993. A comparação à situação vivida pelo Baixinho às vésperas da Copa de 94. Até a reta final da preparação, o então atacante não tinha prestígio com o técnico Carlos Alberto Parreira, mas acabou na lista de convocados para as Eliminatórias e, depois, para o Mundial - muito por conta da pressão popular.
Quem convive com Vini Jr notou que a reação de grande parte da imprensa e torcida brasileira com a sua ausência foi de revolta com Tite. O fato pareceu gerar desconforto no treinador da seleção brasileira.
Em 93, Romário passava por período de alta no Barcelona, mas não figurava nas lista des convocados da seleção brasileira. Ele ficou afastado por quase 1 ano após dizer que, para sair da Europa somente e ver os jogos do banco de reservas, preferia não ser convocado.
A escolha de Parreira por afastar Romário foi alvo de grande apelo da torcida brasileira. Também pesou a necessidade de vitória contra o Uruguai, em setembro de 93, para afastar o risco da seleção ficar de fora da Copa do Mundo de 94. No confronto, o artilheiro brilhou com os dois gols da vitória por 2 a 0.
Após dias frustrantes pela seleção ao não ser relacionado para os jogos contra Colômbia e Uruguai, em outubro, Vinicíus Júnior fez questão de expor o descontentamento com a situação ao postar foto na volta ao Real Madrid com a legenda: "onde sou feliz". No entorno do atacante, a mensagem foi encarada como necessária para expor possíveis injustiças de Tite.
No ano pela seleção, Vini Jr fez apenas esse duelo contra o Chile como titular. As outras 7 vezes que entrou em campo foram basicamente nos minutos finais de jogos. No total, ele tem 165 minutos pela seleção neste ano.
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