Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
F1 espera decisão da Ferrari no Canadá; veja horários do GP
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
A F1 chegou ao Canadá à espera de um anúncio da Ferrari. O destino da nona etapa do Mundial está na decisão que os engenheiros da escuderia tomarem sobre o turbo de Leclerc.
No Azerbaijão, domingo passado, o monegasco sofreu a segunda quebra em três corridas. Enquanto o carro embarcou para Montréal, a unidade de potência foi enviada a Maranello para uma "autópsia", como definiu a imprensa italiana. E o resultado foi preocupante.
O motor a combustão e o turbocompressor estavam moídos. Não têm salvação. O problema é que Leclerc já utilizou as três unidades de turbo a que tem direito nesta temporada. Se lançar mão da quarta, terá de cumprir punição de dez posições no grid de largada.
Talvez não seja no Canadá. Uma possibilidade é ele correr com o primeiro turbo do ano, que ainda funciona e esteve no seu carro em Mônaco, onde foi quarto colocado. Neste cenário, os engenheiros aguardariam para trocar tudo de uma vez mais à frente e sacrificar apenas um GP.
Mas, após tantos problemas recentes, a opção pode ser pela segurança, por um novo turbo. A decisão vai ter impacto direto na corrida. Sem Leclerc na primeira fila, como em todos os GPs do ano, a Red Bull de Verstappen e Pérez teria o trabalho facilitado para mais uma vitória.
Até agora, apenas um piloto foi punido por exceder o limite de elementos da unidade de potência ou da caixa de câmbio. Alonso largou em último na Espanha após trocar seis componentes. Mas, como já escrevi aqui, isso vai começar a ficar cada vez mais frequente.
Além de Leclerc, 11 pilotos já estão com elementos no limite: Sainz, Ocon, Gasly, Tsunoda, Stroll, Vettel, Albon, Latifi, Bottas, Magnussen e Schumacher.
Tanta gente pendurada tão no início do campeonato é incomum. Tem relação direta com o "porpoising": as quicadas dos carros contra o chão castigam demais todos os equipamentos.
A situação não deve melhorar em Montréal.
"É um dos lugares mais legais da F1. É circuito único. Não é bem uma pista de rua, nem um autódromo, é mais um híbrido. O piso é bastante ondulado, o que vai ser muito complicado com esses carros. Vai ser desafiador", disse Magnussen, da Haas, que já correu lá cinco vezes.
Líder do Mundial, Verstappen diz estar curioso com o estado do asfalto: "Faz algum tempo que não vamos para lá, então não sabemos exatamente como está o piso".
Por causa da pandemia, a F1 não corre em Montréal desde 2019.
É um cenário tradicional para a categoria. A corrida deste fim de semana será a 41ª no circuito Gilles Villeneuve, montado na ilha de Notre-Dame. Os maiores vencedores são Hamilton e Schumacher, com sete vitórias. Os dois também detêm o recorde de poles: seis.
É, ainda, uma das cidades que mais celebra sua corrida _outro lugar com clima parecido é Melbourne, que renovou o contrato com a F1 e garantiu sua prova no calendário até 2035.
A programação do GP do Canadá, nona etapa do Mundial, está abaixo, no traço fino do Pilotoons.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.