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Relatório sobre falhas nos pneus da F-1 deixa dúvidas no ar
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Enfim saiu o tão esperado resultado das investigações da Pirelli nos pneus de Stroll e Verstappen em Baku.
Que não conclui nada. Pelo contrário, deixa dúvidas no ar.
Oficialmente, a fabricante informa que "não houve defeito de produção ou qualidade em nenhum dos pneus, assim como não havia sinais de fadiga e delaminação."
"As causas das falhas nos dois pneus traseiros esquerdos de Aston Martin e Red Bull foram claramente identificadas. Houve uma quebra na parede interna dos pneus, que pode estar relacionada às condições da corrida, a despeito de os parâmetros (pressão mínima e temperatura máxima das mantas aquecedoras) terem sido seguidos", diz a nota.
"A Pirelli submeteu o relatório para a FIA e para as equipes. FIA e a Pirelli concordaram em criar um novo protocolo, ampliando a diretiva técnica já distribuída, para monitorar as condições de operação nos fins de semana de corridas", conclui o texto da fabricante.
O resultado oficial vai contra a apuração da sempre bem informada "Gazzetta dello Sport", que apontava que as duas equipes usaram pneus com calibragem abaixo da recomendada pela Pirelli.
Além disso, cria uma enorme pulga atrás das orelhas das dez equipes.
Como assim? Ninguém errou, mas as paredes internas dos pneus quebraram em alta velocidade? O que impede que o problema aconteça de novo em Paul Ricard, onde os mesmos pneus C3 estarão à disposição dos times?
Alguma coisa não fecha nessa história.
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