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Programe-se: GP da Espanha
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A F-1 chega a Barcelona em meio a um terremoto nos bastidores.
Vocês devem lembrar que, há duas semanas, noticiamos aqui que a Red Bull contratara Ben Hodgkinson, chefe da divisão de motores da Mercedes, engenheiro que estava havia 20 anos na casa alemã, peça-chave no sucesso do time nas últimas temporadas da F-1.
Pois bem... Ele não foi sozinho. A Red Bull, que passará a produzir seus próprios motores a partir de 2022, fez uma limpa na equipe adversária. Nesta quinta, veio à tona a informação de que contratou outros cinco profissionais da Mercedes, todos líderes em suas áreas.
Steve Blewett, que era chefe de produção na Mercedes, será o diretor da nova unidade de motores. Omid Mostaghimi, líder da equipe de eletrônica no time alemão, terá papel similar na Red Bull. Pip Clode, que atuava no design de motores, será o responsável pelo ERS (sistema de recuperação de energia). Por fim, Anton Mayo, líder de engenharia, e Steve Blondie, gerente de inspeções, trabalharão juntos comandando a divisão responsável pelo ICE, o motor a combustão.
E não deve parar por aí, já que ainda está aberta uma vaga importante, de Diretor de Desenvolvimento. O cara que ocupa este posto na Mercedes deve estar em sua mesa, braços cruzados, esperando o celular tocar.
Trata-se de um projeto de longo prazo. Esses profissionais já trabalharão nos motores das próximas temporadas, contando com uma espécie de consultoria da Honda, mas o objetivo final é 2025, para quando a F-1 planeja uma grande revolução técnica.
Para além das declarações diplomáticas da Red Bull nos comunicados para a imprensa, saudando os novos funcionários, a temperatura está quente.
Marko, conselheiro da Red Bull, disse à revista Motorsport, da Alemanha, que a Mercedes ofereceu o dobro do salário aos profissionais, mas que mesmo assim eles preferiram ir para a nova equipe. A Mercedes ainda não se pronunciou, mas certamente Wolff será questionado sobre o "ataque" assim que os repórteres o encontrarem.
A esperança é que, dentro da pista, a disputa também seja ferrenha. Barcelona não costuma proporcionar grandes corridas, sejamos francos, mas não custa sonhar com um duelo como Mansell x Senna em 1991 ou com uma performance individual brilhantes como a de Schumacher em 1996. Ou quem sabe o surgimento de novo vencedor na F-1, como Verstappen em 2016? Norris já vem merecendo...
A programação do GP da Espanha, quarta etapa do Mundial de F-1, está abaixo, sempre no trabalho genial do Pilotoons.
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