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Nos bastidores, Red Bull dá duro golpe na Mercedes
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A luta pelo Mundial de F-1 não acontece apenas nas pistas. Está agitada também nos bastidores. E a Red Bull acaba de dar um belo golpe na Mercedes.
A equipe austríaca anunciou nesta sexta-feira a contratação de Ben Hodgkinson, engenheiro inglês que ocupava posição-chave na sua maior rival.
Hodgkinson estava na Mercedes havia 20 anos e desde 2017 era o chefe da divisão de motores para a F-1. Na nova casa, terá função semelhante.
Com a despedida da Honda da F-1 já anunciada para o fim da temporada, a Red Bull teve que se mexer. A partir de 2022, passará a fabricar e desenvolver transmissão e motor. Para isso, construiu um moderno prédio em Milton Keynes, perto de sua sede. E escolheu para comandá-la o homem que mais conhece os segredos da equipe que arrebatou os últimos sete Mundiais de Construtores.
Ainda não está certo quando Hodgkinson assumirá o novo posto, já que seu contrato com os alemães prevê uma "quarentena" após a rescisão.
Na Red Bull, claro, o clima é de quem acabou de encurralar o adversário.
"Estamos muito felizes em receber Ben como nosso diretor técnico. Ele é comprovadamente um vencedor, alguém capaz de liderar uma equipe de engenheiros muito capazes e chega para trabalhar em um projeto excitante", disse Christian Horner, chefe da equipe.
No comunicado emitido pelo time, Hodgkinson afirma que a "Red Bull é uma competidora séria, nossa grande rival na era dos motores híbridos, então não vejo a hora de poder fazer parte dessa nova fase da equipe".
A Mercedes até agora não se manifestou. Talvez porque ainda esteja assimilando a pancada.
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