Palmeiras: empresa pede apreensão de documentos da venda de Vitor Reis
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A Agon Empreendimentos Esportivos ingressou na Justiça com uma ação de produção antecipada da provas pedindo busca e apreensão nos documentos da transferência de Vitor Reis, ex-Palmeiras, ao Manchester City. Ele foi vendido por 37 milhões de euros (R$ 232 milhões), no que foi a maior transação de um zagueiro brasileiro para o exterior.
A empresa alega que possuía um contrato de 2021 com o clube, onde lhe fora cedido um mandato para atuar como intermediária, em nome do clube, no caso de eventual e futura transferência do jogador.
O documento estipulava que a Agon receberia uma comissão de 10% na venda do atleta, após a efetivação da transferência e depois que Vitor Reis completasse 18 anos.
A empresa diz que notificou o City em janeiro sobre o contrato pedindo que as tratativas lhe fossem direcionadas. Também apontou ter relembrado o Palmeiras, que, em resposta, determinou a revogação do mandato anteriormente concedido, sem quaisquer justificativas.
Após a concretização da venda ao City, a Agon diz que notificou o Palmeiras sobre o descumprimento contratual e pediu que lhe fossem apresentados os contratos de transferência do atleta. O clube, então, negou a existência de qualquer relacionamento comercial com a empresa no que diz respeito a Vitor Reis e que não pagaria nada.
Diante da negativa, a empresa ingressou na Justiça pedindo uma tutela de urgência para que os contratos da transferência de Vitor Reis ao Manchester City lhe fossem apresentados. No caso de negativa, solicitou que o Judiciário determine a aplicação de medida de busca e apreensão dos documentos requeridos.
Procurado pela coluna, o Palmeiras disse que não comenta questões judiciais.
De acordo com apuração da reportagem, o clube entende que a Agon não tem direito a qualquer valor referente à operação e que as comissões serão pagas aos atuais representantes do atleta, conforme estabelece em contrato com o Manchester City.
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