Diego Garcia

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Justiça mantém penhora em patrimônio de Cafu mesmo com leilão de mansão

A Justiça de São Paulo rejeitou um recurso de Cafu para desbloquear seu patrimônio, mesmo com o leilão de sua mansão para quitar dívidas.

O juiz Bruno Paes, da 1ª Vara Cível de Barueri, apontou que o valor pela venda do imóvel ainda não foi liberado porque um recurso especial obtido pela defesa de Cafu ainda precisa de apreciação.

Portanto, o tribunal ainda não vê garantia do pagamento da dívida, hoje em torno de R$ 10,5 milhões, o que torna impossível desbloquear os bens de Cafu.

Além disso, o juiz não viu um "excesso de execução", como defendiam os advogados de Cafu.

O pentacampeão do mundo apontou que um perito contratado por ele destacou uma cobrança abusiva e ilegal por parte do credor, a empresa Vob Cred Securitizadora.

A perícia realizada por Cafu apontou um excesso em torno de R$ 7,4 milhões na cobrança, que, de acordo com a análise do perito, estaria em torno de R$ 17,5 milhões, se somados outros dois processos abertos pela Vob Cred.

A dívida ocasionou um leilão da mansão onde Cafu mora, no bairro de Alphaville, em Barueri. O imóvel foi arrematado por R$ 20,2 milhões, metade do seu verdadeiro valor. O certame já foi homologado pela Justiça de São Paulo.

O processo que ocasionou o leilão possui valor de dívida atualizado de R$ 10,5 milhões. Assim, Cafu disse ao tribunal que existia um excesso de penhora, já que todo o seu patrimônio foi bloqueado pelo Judiciário. Além da mansão, foram penhorados diversos outros imóveis.

Cafu não foi encontrado para se manifestar. Caso queira comentar, a reportagem será atualizada.

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