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Vendedor diz à Justiça que Neymar parou de pagar mansão após briga
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A briga da família de Neymar com o condomínio onde possuem uma mansão em Barueri ganhou um novo capítulo nesta semana. O responsável por vender o imóvel foi à Justiça defender os parentes do jogador e apontou que o pai do atleta parou de pagar as parcelas pela compra da casa desde que o conflito com a administração do local começou.
"Com a presente demanda judicial, o senhor Neymar (o pai) não pagou os demais valores e não irá pagar até que a presente demanda seja resolvida", disse Marcelo Arjona.
Ele ainda apontou ao Judiciário que, diante desse fato, se considera o real proprietário do imóvel motivo da discussão, já que o compromisso de compra e venda não foi integralmente cumprido pela família de Neymar, uma vez que os pagamentos foram interrompidos.
O comerciante disse também entender que possui legitimidade para responder em juízo pelo imóvel e acrescentou enxergar o processo aberto pelo condomínio contra Neymar como uma forma de arranhar a imagem do jogador e sua família. A associação reclama de supostas obras irregulares no imóvel onde hoje mora a irmã do atleta.
A entrada do comerciante no processo ocorreu mesmo sem citação da Justiça, que já havia rejeitado um pedido do pai de Neymar para incluí-lo como responsável por responder pela mansão.
Em sua defesa no processo, o pai de Neymar se disse vítima e pediu à Justiça pela quebra do contrato de compra do imóvel caso irregularidades sejam confirmadas. Ele ainda pede a devolução de todos os valores pagos pela família do atleta na compra da mansão.
Neymar diz à Justiça que adquiriu o imóvel pronto e acabado, sem ter realizado qualquer reforma. Ele acredita que o condomínio já tinha conhecimento das irregularidades desde 2019, antes da compra do imóvel, mas não avisou sobre os problemas e o deixou vulnerável.
A juíza Anelise Soares, porém, disse que, caso julgue necessário, o empresário deve abrir um processo à parte contra os vendedores.
"O requerido (Neymar), crendo haver responsabilidade dos antigos proprietários e possuidores do imóvel (Arjona), poderá se voltar em ação autônoma contra eles", decidiu a juíza, que acatou pedido do condomínio para realização de perícia na mansão.
A Associação Residencial Alphaville 2 já respondeu à entrada do vendedor no processo e enviou petição ao tribunal lembrando que a Justiça já havia negado sua inclusão na ação. Assim, pediu que os documentos enviados pelo comerciante sejam retirados dos autos.
O valor do imóvel na escritura é de R$ 2,1 milhões —valor pago pelo antigo proprietário. O que foi pago por Neymar não foi divulgado. Na internet, é possível encontrar casas no condomínio por até R$ 7 milhões.
Procurado pela reportagem, Neymar não se manifestou. O advogado de Arjona também não respondeu ao e-mail da coluna.
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