Dez câmeras e R$ 1 mi: Paulistão adapta arenas para VAR semiautomático
Com o custo de R$ 1 milhão para os dois jogos entre Palmeiras e Corinthians, o uso do impedimento semiautomático requer uma série de adaptações nos estádios das finais do Paulistão.
Para ter certeza que a tecnologia funcionaria, a Federação Paulista de Futebol teve que fazer alguns testes e instalar as câmeras com muita antecedência em relação ao jogo de amanhã, no Allianz Parque. Elas já estão no palco da primeira decisão.
São dez câmeras que funcionarão apenas para o sistema de impedimento semiautomático, fazendo o monitoramento de todo o campo. No dia do jogo, as câmeras precisarão ser calibradas com três horas de antecedência, seguindo o manual da dona da tecnologia, a Hawk Eye. Neste caso, não são necessários chips na bola.
Para que o sistema ficasse completo, a sala do VAR tanto no estádio quanto na Federação Paulista de Futebol receberam equipamentos extras. Durante a semana, a entidade também precisou cadastrar fotos dos uniformes em um sistema análogo ao cadastro de uma biometria facial.
Os jogadores são monitorados pelo sistema em 27 pontos diferentes e emite avisos para que o humano valide as informações. É por isso que o sistema é chamado de semiautomático e não apenas de automático.
Durante os estudos para o uso da tecnologia, ainda na semifinal, a Federação soube que o Allianz Parque, a Neo Química Arena, a Vila Belmiro e o Morumbis seriam capazes de receber toda a estrutura. Mas outros estádios menores têm problemas potenciais para impedir a novidade.
Raphael Claus, árbitro da primeira partida da final, já trabalhou com essa tecnologia na Copa do Mundo em 2022, no Qatar. Já para Matheus Candançan, que estará no jogo de volta, o sistema é uma novidade.
Reportagem
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