Grêmio merecia placar melhor na reinauguração da Arena diante do fraco Galo
O Grêmio merecia um resultado melhor pelo jogo que fez contra o Atlético-MG na reinauguração de sua arena após a trágica enchente. Mesmo com um a menos, os gaúchos chegaram a abrir 2 a 0, mas não resistiram à pressão final e cederam a virada por 3 a 2.
O futebol não é pautado por justiça, mas certamente o placar não representa o que foi o jogo. Claro que o Galo tem o mérito por ter acreditado até o final, mas o desempenho não foi de três pontos. O Galo era extremamente fraco sem Hulk e Paulinho, como já nos acostumamos a ver, apesar do alto investimento feito pela SAF. A questão é que justamente esse tipo de coisa que torna o esporte tão apaixonante.
Com um jogador expulso logo aos 20 minutos do 1º tempo, os donos da casa conseguiram manter as rédeas do jogo e chegaram a abrir 2 a 0 e seguraram até os 27 minutos do 2º tempo.
Tudo porque o começo do jogo foi um baile de Renato Gaúcho para cima de Gabriel Milito. Logo aos 20 minutos do 1º tempo, Gustavo Martins recebeu o vermelho após segurar Deyverson sendo o chamado último homem. Claus deu vermelho direto em decisão rígida, mas que não necessitava de correção do VAR. A impressão era que a partir dali o jogo seria de um só time.
E foi mesmo, mas do Grêmio. Renato Gaúcho surpreendeu ao não fazer substituição, recuou Villasanti para a zaga e viu a ousadia dar certo. Braithwaite fez 1 a 0 e permitiu que os donos da casa jogassem no contra-ataque. Ainda no 1º tempo, Cristaldo fez o segundo e levantou os presentes na Arena Grêmio.
Não deu para entender como Gabriel Milito não fez nenhuma mudança mesmo vendo sua equipe inoperante e com um atleta a mais.
A reinauguração do estádio após a trágica enchente contava com alguns sacrifícios, como a venda parcial de ingressos, a contratação de geradores para energia e um gramado que não estava em condições ideias. E pelo o que fez o Grêmio em campo, esse esforço merecia ser recompensado.
Mas aí a equipe de Renato Gaúcho recuou tudo o que pôde para segurar o 2 a 0 e acabou atraindo o Atlético-MG para a sua área. Os mineiros conseguiram descontar o placar com um pênalti "malandro" e depois conseguiram o empate em pênalti justo, ambos cometido por João Pedro. Toda a passividade de Milito no primeiro tempo acabou mudando no segundo e as substituições acabaram funcionando para o abafa final.
Quando o empate já era amplamente comemorado pelos mineiros e bastante lamentado pelos gaúchos, Vargas ainda apareceu para fazer o terceiro. Injusto, porém emocionante.
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