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Lavieri: Pênalti para o Flamengo é do tipo que cria teorias da conspiração
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O pênalti marcado por Vinicius Gonçalves Dias Araújo hoje (11) para o Flamengo é daqueles que dão brecha para os que gostam de uma teoria da conspiração. Diego deu bicicleta e acertou o peito de Conti. A decisão errada a olho nu do juiz paulista se justificaria pela velocidade do lance, mas é simplesmente impossível entender como ele manteve a decisão depois de rever a jogada no VAR.
Ninguém entendeu. Nem a Central do Apito, do Premiere, nem os jogadores do Bahia e até mesmo os torcedores flamenguistas. A imagem não dá margem para dúvida. É muito claro que a bola bateu no peito do jogador.
E aí é questão de segundos para as teorias da conspiração. Depois de ser bastante prejudicado pela arbitragem contra a Chapecoense, o Flamengo esbravejou, ameaçou processar os juízes e pediu a troca de arbitragem para hoje. Ontem (10), a CBF decidiu atender ao pedido do rubro-negro e pouco mais de 24 horas ele estava confirmando esse pênalti inacreditável.
Antes de ser prejudicado contra a Chapecoense, o Flamengo também já havia reclamado bastante da arbitragem contra o Athletico. E quando o juiz marca um lance absurdo como o de hoje contra o Bahia, é inevitável que torcedores falem em compensação.
Mas aí tem o outro lado. A CBF reconheceu que no confronto dos baianos contra o São Paulo, o juiz errou ao não dar pênalti de Miranda. Guto Ferreira ficou enlouquecido à beira do campo e esbravejava: terceiro jogo que o VAR chama e o árbitro decide contra a gente. Na luta contra o rebaixamento, um gol como esse pode ser decisivo na trajetória da equipe de Salvador. É justamente a pedra cantada por Guilherme Bellintani, presidente do Bahia.
Como já mostraram o UOL e o GE, o chefe da arbitragem na CBF, Leonardo Gaciba, está na berlinda. Sua postura à frente do departamento tem incomodado os dirigentes da entidade que não param de pensar na troca do comando. Com mais um erro absurdo como esse, é provável que o ex-árbitro fique ainda mais próximo da saída.
Não que isso seja a solução para a péssima arbitragem do Brasil. Trocar o nome e manter a estrutura serve apenas "para inglês ver". Mas é provável que a CBF repita seus clubes filiados e demita o chefe para acalmar a torcida.
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