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Danilo Lavieri

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Róger Guedes desequilibra, e Corinthians tira Palmeiras do Brasileirão

Roger Guedes jogador do Corinthians comemora seu gol durante partida contra o Palmeiras pelo campeonato Brasileiro A 2021. - Ettore Chiereguini/AGIF
Roger Guedes jogador do Corinthians comemora seu gol durante partida contra o Palmeiras pelo campeonato Brasileiro A 2021. Imagem: Ettore Chiereguini/AGIF

Colunista do UOL

25/09/2021 20h55Atualizada em 25/09/2021 22h57

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Em um jogo equilibrado, o que fez a diferença foi a qualidade de Róger Guedes hoje (25) à noite na Neo Química Arena. O atacante fez dois gols e foi decisivo na vitória do Corinthians por 2 a 1 diante do Palmeiras. E olha que ele só não fez três por causa de um impedimento bem marcado.

O resultado basicamente tira o Alviverde da disputa do Brasileirão considerando que a vantagem do Atlético-MG é de oito pontos, mas a regularidade apresentada é bem superior. Sem contar o Flamengo, que ainda tem jogos a menos e também pode ultrapassar os palmeirenses na tabela.

A partida marcou um Palmeiras que apresentou bons momentos apesar de seu time misto, mas que acabou penalizado por erros individuais nos lances do gol. Primeiro, Luan escorregou em dividida com Renato Augusto e, do chão, viu Patrick de Paula ir com pé mole. O corintiano conseguiu sair à frente, tabelo com Giuliano, que achou Róger Guedes em seguida.

O Corinthians, então, travou o jogo inteiro e colocou o Palmeiras no velho dilema de sempre: como criar contra times que se fecham? O empate só saiu após um chute de Menino curiosamente desviado também em Róger Guedes.

No segundo tempo, a partida começou a apresentar um Alviverde melhor em campo, com Zé Rafael melhorando bastante a circulação de bola após ter entrado no lugar de um sumido Patrick de Paula. Até que ele voltou em ação. Guedes driblou Gabriel Menino como se não tivesse ninguém à frente e fez um golaço no ângulo de Weverton.

As contratações deram, nitidamente, uma outra qualidade ao time de Sylvinho. A questão agora é física: será que eles vão conseguir superar as dificuldades depois de uma longa pausa como no caso dos oito meses sem jogar de Renato Augusto? Em quanto tempo Willian vai ter condições de atuar 90 minutos em alta intensidade? Assim que eles entrarem em forma, os corintianos poderão sonhar com dias melhores.

Do outro lado, fica a preocupação de como o elenco reagirá para o compromisso mais importante da temporada até aqui, na segunda partida da semifinal da Libertadores, diante do Atlético-MG.

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