Topo

Danilo Lavieri

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Palmeiras: Galiotte não renovará com Barros e deixa decisão com sucessor

Anderson Barros, diretor campeão da Libertadores, tem contrato até dezembro - Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação
Anderson Barros, diretor campeão da Libertadores, tem contrato até dezembro Imagem: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação

Colunista do UOL

07/07/2021 04h00

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Em meio às definições que já acontecem de olho na próxima temporada, o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, tomou a decisão de não renovar o contrato de Anderson Barros.

O diretor de futebol tem vínculo com o Alviverde até 31 de dezembro deste ano e só continuará no clube após esse período caso o próximo presidente tome essa decisão, conforme apurou o blog.

A eleição que vai definir a sucessão de Galiotte ainda não tem data oficial, mas deve ser realizada em novembro. Leila Pereira é a grande favorita para o cargo. Ela admite a intenção de concorrer, mas evita falar de seus planos caso confirme a vitória. Pela oposição, especulam-se os nomes de Savério Orlandi e Luiz Pastore.

Outros diretores como Roberto Trinas, de marketing, e Cristiano Koehler, do financeiro, são registrados como funcionários em carteira e não têm prazo para término de contrato, assim como acontece com o gerente de futebol, Cícero Souza.

Anderson Barros sabe da decisão de Galiotte e encara a sua situação com naturalidade. Ele foi campeão do Paulista em 2020, e da Copa do Brasil e da Libertadores, em 2021.

Seu trabalho é extremamente bem avaliado pela atual gestão não só pelas conquistas no campo, mas pela mudança brusca no estilo de gestão em relação a Alexandre Mattos, seu antecessor.

Barros foi contratado para ter um perfil mais discreto e gastar bem menos em contratações. O Palmeiras investiu muito mais do que podia em 2019 e não teve retorno em títulos.

Por isso, resolveu mudar a política de gastos a partir de 2020. Com a pandemia, o poder de investimento foi ainda mais reduzido, e a previsão é que 2021 siga sem contratações de impacto e com vendas de talentos para manter o caixa equilibrado.

Você também pode seguir o blog no Twitter ou no Instagram