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Danilo Lavieri

REPORTAGEM

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Junior "some", Palmeiras discute alternativas e admite volta de Borja

Miguel Borja com uniforme de treino do Junior Barranquilla - Getty Images
Miguel Borja com uniforme de treino do Junior Barranquilla Imagem: Getty Images

Colunista do UOL

25/06/2021 12h24

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O Junior Barranquilla não entrou em contato com o Palmeiras nas últimas horas para oficializar se vai ou não comprar os direitos de Miguel Borja. O atacante tem empréstimo até o próximo dia 30 com a equipe colombiana e tinha a esperança em continuar em seu país após esse período.

Nos últimos dias, os diretores do Barranquilla entraram em contato com o Alviverde uma única vez para tentar negociar o acordo, mas as tratativas não evoluíram. A intenção era oferecer cerca de US$ 3 milhões por 50% dos direitos econômicos do jogador, mas a oferta não foi considerada o suficiente. No noticiário colombiano, a permanência do artilheiro já é considerada pouco provável.

A intenção do Alviverde é recuperar uma parte dos mais de US$ 10 milhões investidos nele e que hoje estão no pacote de dívidas com a Crefisa, patrocinadora do clube. Novas alternativas estão sendo discutidas, como empréstimo para uma outra equipe ou até a venda para outro time, especialmente da América do Sul após a boa Libertadores de Borja. Há especulações de interesse de europeus por parte de seus empresários, mas não há propostas oficiais até aqui.

Caso não seja negociado, Borja voltaria a ser jogador do Palmeiras após a disputa da Copa América. Assim como aconteceu com Deyverson, ele não estava nos planos iniciais, mas pode ser oferecido a Abel Ferreira como opção em meio a dificuldades para contratar.

No segundo semestre de 2020, o Junior Barranquilla conseguiu negociar com o Palmeiras para tirar a obrigatoriedade de compra em caso de metas atingidas. O clube colombiano alegava que não teria dinheiro para honrar com o compromisso. O Alviverde, então, topou o acordo para manter Borja em atividade.

Em janeiro, quando o primeiro empréstimo acabou, os times acertaram um novo negócio que o jogador continuasse em sua equipe de coração. Desde então, os diretores prometem buscar alternativas para exercer a compra, mas esse negócio parece distante de acontecer.