Topo

Danilo Lavieri

Red Bull luta contra problemas de comportamento e inexperiência de elenco

Luan Cândido e Claudinho comemoram gol do Red Bull Bragantino contra o Bahia - Diogo Reis/AGIF
Luan Cândido e Claudinho comemoram gol do Red Bull Bragantino contra o Bahia Imagem: Diogo Reis/AGIF

Colunista do UOL

24/11/2020 04h00

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

A falta de experiência do elenco gera a maioria dos problemas que o Red Bull Bragantino precisa administrar para continuar subindo na tabela do Brasileirão. O blog conversou com diferentes pessoas que vivem o dia a dia da equipe do interior de São Paulo para entender como tem sido a recuperação para sair da zona de rebaixamento.

A saída do técnico Felipe Conceição, por exemplo, foi um dos principais passos dados recentemente. Ele deixou a equipe após ter um relacionamento ruim com a maior parte do grupo e tinha algumas decisões como a permanência de Claudinho no banco de reservas que não eram bem vistas tanto pelos atletas como pelos diretores.

Felipe colecionou atritos com outros jogadores, como Léo Ortiz. Na última partida antes de ser demitido, o técnico tirou a faixa de capitão do zagueiro e deixou para que o aviso fosse dado pelo roupeiro. Dias depois, ele foi demitido e não avisou o seu auxiliar, que apresentou no CT uniformizado para dar o treino como se nada tivesse acontecido.

Junto com isso, o Red Bull enfrenta um problema de comportamento de alguns de seus atletas. Luan Candido e Matheus Jesus, por exemplo, já foram até punidos por chegarem atrasado a treinos, por não se dedicarem no dia a dia e até por estarem acima do peso, especialmente no caso de Jesus. Alejandro também já esteve na mira da diretoria por problemas comportamentais.

Na visão de quem trabalha com o grupo, o fato de os atletas serem muito jovens ajuda nas instabilidades. Poucos são considerados já maduros o suficiente para terem a mentalidade de levar o dia a dia muito a sério para que a evolução seja completa.

Na formação do grupo, o objetivo da diretoria sempre foi o de ter atletas jovens, com bastante potencial de crescimento. Não à toa, a maioria das contratações foi de atletas de 20 a 23 anos.

A diretoria já recebeu algumas propostas para vender os atletas, como os casos de Cleiton e Artur, mas ainda não aceitaram nenhum negócio. Ao menos a princípio, o lucro é colocado em segundo plano nas diretrizes do clube.