"Culpado" por lesão de Gabigol, gramado do Maracanã afastou seleção

Apontado como o grande culpado pela lesão de Gabigol, o gramado do Estádio do Maracanã foi decisivo para que a seleção desistisse de atuar no Rio de Janeiro no jogo da próxima semana contra a Bolívia, pela primeira rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.

A programação original da seleção colocava o jogo por lá, até pela proximidade como a Granja Comary, em Teresópolis, onde o time fará a sua preparação, mas a rota foi alterada para São Paulo, para a Neo Química Arena, do Corinthians.

Relacionadas

Seleção espera jogo de sexta para saber se precisará cortar Neymar

Porto envia nova proposta e vira favorito para tirar Pepê do Grêmio

Palmeiras atropela Bolívar em noite para dar confiança a Wesley e Rony

O gramado em boa qualidade é uma das principais exigências de Tite para que a seleção brasileira escolha o estádio onde vai mandar os seus jogos. Durante a Copa América, o treinador perdeu a paciência mais de uma vez com a situação das arenas que receberam o Brasil. Outras seleções também fizeram críticas.

Ontem, no jogo entre Flamengo e Independiente del Valle, Gabriel torceu o tornozelo direito e precisou ser substituído. Irritado, o atacante xingou o gramado e deu chutes no piso, até abrindo um pequeno buraco.

O tapete já foi alvo de críticas da diretoria do Flamengo em várias outras situações e passou por uma reforma recentemente. O jogo de ontem marcava a estreia da nova grama.

Apesar de não ter a qualidade do gramado ideal, Flamengo e Fluminense são os que mais gastam no país com o mando de jogo. Os dois já gastaram quase R$ 2 milhões em 2020 só para partidas do Brasileirão, com uma média superior a R$ 180 mil por jogo.