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Juca: À moda Carille, Timão derrota o líder

Jogadores do Corinthians comemoram gol contra o Inter em vitória na Neo Química Arena neste sábado (31) - Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Jogadores do Corinthians comemoram gol contra o Inter em vitória na Neo Química Arena neste sábado (31) Imagem: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Juca Kfouri

31/10/2020 21h00

Um surpreendentemente concentrado Corinthians diante de um decepcionante apático Internacional e pronto: o primeiro tempo terminou em Itaquera com o Alvinegro na frente do líder do Covidão-20.

Graças a belo gol de Davó, invenção de Vagner Mancini para o jogo, que arrematou de primeira passe preciso de Cazares, aos 33 minutos, depois de deixar Victor Cuesta prostrado ao tentar dar um peixinho mal-sucedido.

Era impensável que o Inter jogasse tão mal também no segundo tempo, e era interessante ver como o Corinthians faria para manter a vantagem.

Pelo que o Alvinegro demorou no intervalo deve ter tido muita conversa.

Nem bem o segundo tempo começou e Patrick fez jogada brilhante pela esquerda, uma caneta em Fagner de calcanhar, e bateu cruzado para Gil salvar na pequena área.

Humildemente e dentro de suas limitações, o Corinthians não repetia o erro cometido contra o Flamengo de querer jogar de igual e se defendia como podia, sem deixar de tentar pontadas esparsas.

Quando o jogo chegou aos 15 minutos o Inter revelava nenhuma criatividade e o Corinthians o mantinha longe da área.

Então, Eduardo Coudet chamou D'Alessandro. Marcos Guilherme saiu, aos 18'.

Só aos 19' o artilheiro Galhardo apareceu pela primeira vez, ao errar cabeçada em cruzamento de Uendel.

Léo Natel entrou no lugar de Davó.

Fábio Carille pairava sobre Itaquera e o Alvinegro resistia bravamente sem permitir que Cássio fosse incomodado.

Cazares deu lugar a Luan para, a exemplo de Ramiro, disputar seu Gre-Nal particular.

O Inter tropeçava e abria o caminho para o Flamengo reinar.

O Corinthians subia ao nono lugar, se afastava da ZR e garantia virar o turno fora dela.

Na verdade, se ganhasse um ponto que fosse estaria de bom tamanho.

Três, então, era dessas coisas que só o futebol proporciona.

O Corinthians suou sangue do goleiro ao ponta-esquerda.

Camacho e Gabriel entraram nos lugares de Éderson e Ramiro, aos 42'. Fechar, fechar e fechar.

No Inter, só Patrick esteve no nível de sempre e, aos 54', perdeu Galhardo expulso.

O corintiano, enfim, passará um domingo feliz e orgulhoso.

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