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Bala na Cesta

WNBA faz mudanças e inclui licença maternidade em acordo com jogadoras

15/01/2020 06h01

Vem mudança aí na WNBA, a liga profissional de basquete norte-americana que ainda tenta se estabelecer no mercado. Na tarde de ontem a a comissária da liga Cathy Engelbert anunciou as seguintes medidas a partir da temporada de 2020. E a principal delas é o pagamento de salário no período de licença-maternidade.

As jogadoras com filhos receberão, além de seus salários de forma integral, ainda um bônus anual para cuidados infantis de US$ 5 mil e um apartamento de dois quartos financiado pela liga. A medida, segundo Cathy, é "fruto de uma longa briga das mulheres por direitos igualitários, não só no basquete, como em diversas modalidades nos Estados Unidos".

wnba2 - Divulgação WNBA - Divulgação WNBA
Imagem: Divulgação WNBA

Outra grande modificação é sobre o salário máximo para as principais jogadoras da liga. Haverá um crescimento de US$ 117,5 mil para US$ 215 mil. Também foi anunciado um aumento nos valores dos bônus, premiações, acordos de marketing, entre outros, o que fará com que algumas atletas ganhem mais de US$ 500 mil anual, mais do que triplicando a arrecadação máxima do acordo anterior. Essa mudança no salário das atletas faz com que, por sua consequência, o teto salarial para 2020 salte de US$ 996,1 mil para US$ 1,3 milhão, chegando nessa casa do milhão pela primeira vez.

Por fim, e para dar um pouco mais de conforto para as atletas, a WNBA anunciou que a partir de agora as jogadoras passarão a viajar de classe econômica premium e quartos individuais durante as viagens, algo que não ocorria.

A próxima temporada da WNBA começa em maio de 2020 e contará com 12 times. No último campeonato, mais de 6.500 pessoas, em média, compareceram às partidas.