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Rocha: Olho no Napoli, 100% na Série A com Spaletti e fenômeno nigeriano
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Seis vitórias, 100% de aproveitamento na Série A. Uma amostragem pequena que não garante nada para o fim da temporada. Mas o Napoli de Luciano Spaletti merece atenção neste início da jornada 2021/22.
Não só na Itália, como no continente. A estreia da Liga Europa também mostrou a força da equipe ao buscar um empate depois de levar 2 a 0 fora de casa do Leicester, campeão da Copa da Inglaterra vencendo o Chelsea e da Supercopa, superando o Manchester City. Ou seja, os finalistas da última Liga dos Campeões.
Empate com dois gols de Victor Osimhen, atacante nigeriano que foi a contratação mais cara da história do clube. 70 milhões de euros pelo destaque do Lille, que chamou atenção do Wolfsburg no Mundial Sub-17 de 2015.
Na temporada passada, dez gols e três assistências em 23 partidas da liga, sete saindo do banco de reservas. Dentro de uma campanha com Genaro Gattuso que decepcionou no final, perdendo a vaga na Champions para a Juventus por apenas um ponto.
Agora, com Spaletti, o início é muito consistente. Time no 4-3-3, com volume de jogo e muita gente infiltrando na área para finalizar. Insigne é referência técnica, o ponta criativo cortando da esquerda para dentro. Do lado oposto joga Lozano ou Politano, mais agressivos. Contando com apoio dos laterais Di Lorenzo e Mario Rui, também dos meias Anguissa e Zielinski.
Na frente, Osimhen circula, abre espaços, procura os flancos para as infiltrações em diagonal. Com campo aberto para os contragolpes é quase imparável. Já foi às redes quatro vezes, duas a menos que o artilheiro da liga, Ciro Immobile.
Mas é um fenômeno que tem tudo para amadurecer nesta temporada. Produz demais para o time, que trabalha no ataque com inversões, justamente para balançar a defesa adversária e permitir que mais jogadores apareçam para concluir.
Tudo isso ainda sem Mertens, outra referência ofensiva, voltando da recuperação de cirurgia no ombro e que apareceu no banco de reservas na vitória por 2 a 0 sobre o Cagliari.
É claro que ainda falta um duelo com a Internazionale, atual campeão. Mas já venceu a outrora dominante Juventus, em reconstrução com Allegri e sem Cristiano Ronaldo, por 2 a 1 no Estádio Diego Maradona. Gols de Politano e Koulibaly, ainda a grande referência da última linha de defesa que protege a meta de Ospina.
Um trabalho promissor que já entrega momentos de espetáculo e também equiibrio nos números: 16 gols marcados, apenas dois sofridos. Média de 61% de posse, 90% de efetividade nos passes, 13 finalizações e 14 desarmes por partida.
Não é uma máquina para assombrar a Europa, mas vale ficar de olho no Napoli. Por resultados, desempenho e também entretenimento.
(Estatísticas: SofaScore)
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