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Rocha: Chelsea é melhor da Europa porque sabe impor seu jogo ou se adaptar
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O Tottenham tentou surpreender o Chelsea com Harry Kane pela esquerda e Son como uma referência móvel na frente para confundir o trio de zagueiros de Thomas Tuchel.
Com Christensen na zaga e Azpilicueta na ala direita, que é melhor defensor que Reece James, os Blues se ajustaram rapidamente à demanda do clássico londrino fora de casa. Defendendo com concentração absoluta, saindo rápido pelos flancos e buscando o pivô de Lukaku, acompanhado pela mobilidade de Havertz e Mount - o alemão fazendo mais o segundo atacante, o inglês dialogando com Jorginho e Kovacic no meio-campo.
Assim controlou negando espaços à dupla de artilheiros dos Spurs e também vigiando Lo Celso e Dele Alli, mais o apoio de Reguilón pela esquerda. Primeiro tempo de posse praticamente dividida e seis finalizações para cada lado.
Segundo tempo com Kanté na vaga de Mount, dando ainda mais liberdade para os alas, especialmente Marcos Alonso, que vai reeditando a fantástica temporada 2016/17 sob o comando de Antonio Conte. Forte no apoio e preciso também nas bolas paradas. Cobrando escanteio dos dois lados. Pela esquerda, colocou na cabeça de Thiago Silva para abrir o placar.
Com Lukaku bem vigiado por Romero e Dier, coube a Kanté marcar o segundo, em chute desviado em Dier. Timo Werner entrou no lugar de Havertz para tornar as transições ofensivas ainda mais rápidas, porém a dificuldade para transformar chances claras em gols permanece.
O Tottenham de Nuno Espírito Santo ficou zonzo, tentou se recuperar com substituições e Kane se juntando a Son na frente, mas cedeu espaços generosos, além de continuar com dificuldades nas jogadas aéreas defensivas. Alonso cobrou outro escanteio, desta vez pela direita, e Lloris salvou outro gol de Thiago Silva. O zagueiro brasileiro foi um dos grandes destaques, absoluto em todas as disputas.
Bem assessorado por Rudiger, que marcou o terceiro. Completando cruzamento de Werner pela direita. Se o alemão falha no toque final, contribui coletivamente. Uma marca desse Chelsea.
No final, o domínio ilustrado nos números: 53% de posse, 20 finalizações a oito, dez a dois no alvo. Os Blues sabem reagir e também dominar pelo volume, como fez na segunda etapa. 3 a 0 inquestionáveis.
Mais uma vitória com autoridade, se consolidando no topo com os mesmos 13 pontos de Liverpool e Manchester United. Só que o time de Tuchel parece mais confiável. Justamente por saber o momento de impor o próprio jogo e se adaptar aos mais diferentes contextos.
Sólido atrás e letal na frente, mesmo sem a inspiração de Lukaku nas finalizações. Por isso é o melhor time da Europa e do mundo.
(Estatísticas: SofaScore)
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