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André Rocha

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

Inglaterra mostra força na primeira maratona das eliminatórias

Harry Kane converte pênalti em Inglaterra x Polônia, jogo das Eliminatórias Europeias - Michael Steele - The FA/The FA via Getty Images
Harry Kane converte pênalti em Inglaterra x Polônia, jogo das Eliminatórias Europeias Imagem: Michael Steele - The FA/The FA via Getty Images

Colunista do UOL Esporte

31/03/2021 17h51

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A Polônia não teve o lesionado Lewandowski, mas deu trabalho em Wembley. Especialmente no segundo tempo, quando arriscou mais e empatou em 1 a 1 com pressão no campo de ataque, falha do zagueiro Stones e gol do meio-campista Moder.

Depois de uma primeira etapa de controle total dos ingleses. Na variação do 4-3-3 para o 4-2-3-1, com Mason Mount, destaque do Chelsea, com mais liberdade para se aproximar de Phil Foden, Harry Kane e Sterling na frente. Ainda o suporte dos laterais Walker e Chilwell e dos meio-campistas Rice e Phillips, este com um pouco mais de liberdade como meia.

Ficou com a bola (65% de posse, 88% de efetividade nos passes), colocando intensidade no perde-pressiona e aceleração no último terço para quebrar a linha de cinco do adversário. Finalizou dez vezes contra três, quatro a um no alvo - ou seja, o gol polonês. Abriu o placar em pênalti sobre Sterling convertido por Kane.

Na segunda etapa, o "English Team" parecia sucumbir mentalmente com o gol sofrido e vacilo defensivo. Seguiu atacando, porém com medo de arriscar. Sofreu também com o desgaste pela sequência pesada de jogos. Mas insistiu e o gol da vitória saiu no jogo aéreo com bola parada. Assistência de Stones, gol de Maguire.

No final, pragmatismo com linha de cinco ao colocar James na lateral, substituindo Foden, e trazendo Walker para um trio de zaga. Para garantir os 2 a 1 e 100% de aproveitamento no Grupo I, dois pontos à frente da Hungria. Na abertura das eliminatórias, que teve alguns tropeços - em especial, a surpreendente derrota em casa da Alemanha para a Macedônia do Norte. Com força na primeira maratona, que volta em setembro. Ou seja, seis meses de paz para o treinador Gareth Southgate.

(Estatísticas: Whoscored.com)