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O que a derrota inédita significa para a seleção brasileira no Mundial?

Você se deixou iludir pela goleada do Brasil sobre a Coreia do Sul? Achou que íamos passar por cima do Japão também? Eu entendo. E sinto muito.

Mas é esse tipo de coisa que acontece quando não há planejamento. Quando um treinador tem meia-dúzia de jogos para se preparar para a Copa do Mundo e decide fazer oito mudanças de um amistoso a outro, na tentativa de conhecer o máximo possível de atletas. O tipo de coisa que, junto com erros individuais bisonhos, pode levar a seleção a perder do Japão pela primeira vez na história. De virada. Depois de estar vencendo por 2 a 0.

A culpa não é só de Fabricio Bruno, que basicamente entregou o primeiro gol dos asiáticos. Ou mesmo de Hugo, que ficou vendido no terceiro tento. No segundo tempo, só Paulo Henrique se salvou.

Carleto saiu trocando todo mundo: colocou Rodrygo, Matheus Cunha, Joelinton, Caio Henrique, Estêvão, Richarlison. Não adiantou nada. Nem para o resultado, e provavelmente tampouco para avaliar quem teve 20-30 minutos em campo.

O técnico errou ao trocar todo mundo e não fortalecer a base que deu certo em Seul, com tão pouco tempo de preparo até o Mundial? Talvez. Também é o esperado de alguém que chegou aqui há quatro meses, sem conhecer o país, os clubes, muitos dos nossos jogadores.

O que essa derrota significa para 2026? Nada muito diferente do que já sabíamos antes da vinda de Ancelotti: não tem milagre. E não somos quem um dia fomos.

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