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CBF não é obrigada a consultar Fifa sobre áudio e quer evitar banalização

Revoltado com a arbitragem no Choque-Rei, o São Paulo pediu à CBF que tornasse público o áudio da comunicação entre Ramon Abatti Abel e Ilbert Estevam da Silva, árbitro do VAR. Rui Costa, executivo de futebol tricolor, teve acesso à íntegra dos áudios, mas ainda assim o clube quer que eles sejam divulgados.

A CBF disse que falaria com a Fifa. Segundo a coluna apurou, a consulta não se trata de uma obrigação.

A entidade máxima do futebol estabelece diretrizes gerais para o uso do VAR, mas não tem um protocolo específico que obrigue ou desobrigue a divulgação pública dos áudios das conversas entre árbitros e assistentes de vídeo.

A decisão de publicar esses áudios fica a cargo de cada federação nacional, mas a praxe já adotada há algum tempo pela CBF, e alinhada com a Fifa, é só divulgar os áudios de lances que foram para revisão.

Como o caso em questão foge ao protocolo, a Comissão de Arbitragem da CBF considerou de bom-tom consultar a Fifa. Não se trata, portanto, de uma regra ou exigência. O objetivo, além de respeitar o alinhamento prévio, é não banalizar este tipo de solicitação.

A expectativa da entidade brasileira é que a resposta não demore, podendo vir ainda nesta quarta-feira.

Perguntada pela reportagem, a Fifa não comentou o caso.

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