Gelado e com ajuda da arbitragem, Palmeiras surpreende e vira Choque-Rei
Mesmo com apenas 33 mil torcedores no Morumbis, o Choque-Rei era todo do São Paulo.
O time de Crespo abriu o placar logo aos 15 minutos. Depois de falha bisonha da defesa do Palmeiras e saída amadora de Weverton, Luciano não perdoou. Defendendo-se muito bem e eficientíssimos no ataque, o Tricolor ampliou aos 34. O homem de ferro Enzo Díaz desarmou Vitor Roque e cruzou para Gonzalo Tapia finalizar: 2 a 0.
No início da etapa final, depois de um pênalti claro não marcado para o São Paulo, uma amiga resumiu bem a partida do Palmeiras até então:
Hoje nada funcionou
Goleiro falhou
Defesa falhou
Meio não entrou
Ataque escorregou
Só um milagre pra empatar.
Então, Jefté e Ramón Sosa entraram.
Aos 25 do segundo tempo, em jogada iniciada pelo lateral, o Palmeiras trocou oito passes, até a bola encontrar Vitor Roque, com belo cruzamento de Maurício — que substituiu Raphael Veiga no intervalo. Aos 29, Rodriguinho errou e Maurício computou mais uma assistência, desta vez para Flaco López bater forte, de longe, na bochecha da rede de Rafael. Duelo empatado.
Aos 32, briga generalizada. Cartões amarelos para Díaz e Roque, que desfalca o já rapinado Palmeiras para o embate contra o Juventude, durante a data Fifa.
Aos 37, o ótimo goleiro tricolor defendeu o que teria sido um gol olímpico de Andreas Pereira — que poderia ter sido expulso aos 10, depois de pisão em Marcos Antônio.
Aos 43, Allan tocou para Aníbal Moreno, que cruzou perfeitamente para Sosa cabecear: 3 a 2.
Aos 50, Weverton salva o que seria o empate tricolor.
Virada inesperada, com participação direta dos atletas colocados em campo por Abel Ferreira nas substituições. E, claro, da dupla Flaco Roque, que ostenta agora 18 gols em 11 partidas.
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Opinião
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.