Chupa, Europa
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O Flamengo terminou o confronto mais difícil do seu grupo dominando o adversário: 3 a 1 — e poderia ter sido mais. A vítima: o Chelsea, outro europeu a sentir o gosto amargo da derrota. O Rubro-negro levou um gol do infernal Pedro Neto aos 14 minutos, em uma falha bisonha de sua defesa, mas não desistiu de atacar.
Brilhou a estrela de Filipe Luís. Praticamente todas as trocas que ele executou na equipe, antes ou durante a partida, resultaram direta ou indiretamente em gols: Danilo, Plata, o garoto Wallace Yan e, claro, Bruno Henrique.
Quem torcia por um empate, acabou torcendo por uma goleada.
Ontem, o Botafogo não errou diante do melhor time da temporada, o brilhante PSG. Nas palavras de Luís Enrique, foi a equipe que melhor se defendeu contra eles, no ano todo, no mundo todo.
Classificação e jogos
Estamos nos aproximando do final da segunda rodada da fase de grupos e só os sul-americanos seguem invictos na competição. Palmeiras, Fluminense, Botafogo e Flamengo já passaram pelos seus europeus sem derrota e têm grandes chances de avançar às oitavas em primeiro. Mesmo quem caiu no grupo da morte ou chegou aos Estados Unidos desacreditado.
Duro é jogar no nosso continente, amigos. Fácil é jogar no primeiro mundo, com gramado impecável, calendário humano, salários em dia, clima ameno e arbitragem decente.
É com muita parcimônia, um tanto de análise fria e uma pitada de cautela que afirmo a vocês: pode dar bom para o Brasil nesta nova Copa do Mundo. Para a autoestima do nosso futebol, já deu.
Enquanto isso, permitam-me afirmar também: chupa, Europa.
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