Palmeiras estreia no Mundial com dignidade em jogo 'padrão Brasil'
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Em um gramado padrão FIFA, Palmeiras e Porto fizeram hoje uma estreia padrão Brasil. Desde a arbitragem, até a cera, o comportamento dos jogadores e o nível técnico, tudo caberia bem dentro do campeonato brasileiro.
Longe de ser ruim, a partida foi recheada de oportunidades, erros, faltas e reclamações. As mais justas delas contra o juiz hondurenho Said Martínez. Confuso, lento e inseguro, picotou o jogo como pôde. Cairia como uma luva por aqui.
Abel Ferreira tomou cartão amarelo, o Palmeiras perdeu grandes chances, López quase marcou de cabeça. Tudo ao som da empolgada torcida alviverde, entoando especialmente "ei, juiz vai tomar no c…". Poderia ser um embate no Allianz Parque.
Os garotos Estêvão e Rodrigo Mora buscaram espaços, infernizaram os adversários e mostraram imenso talento, mas não conseguiram o mais importante e acabaram substituídos.
Classificação e jogos
O equilíbrio marcou a noite em Nova Jersey até os últimos quinze minutos, quando o Verdão fez valer a superioridade do seu banco de reservas e de sua condição física. Pressionou, martelou, criou e a bola não entrou, com o goleiro reserva Cláudio Ramos operando milagres. Dava para ganhar
Se o objetivo dos brasileiros contra os europeus neste Mundial é pelo menos manter a dignidade, o Palmeiras começou bem. O duro é arriscar ficar em segundo no grupo e pegar o PSG, que hoje almoçou a dignidade do Atlético de Madri.
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