Impeachment, indiciamento, dívida: a normalização do absurdo no Corinthians
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Ontem, finalmente, Augusto Melo sofreu o impeachment e foi afastado da presidência do Timão. Dos 236 conselheiros presentes, 176 votaram para defenestrá-lo.
O dirigente sai depois de aumentar a dívida do clube em centenas de milhões e transformá-lo em caso de polícia, literalmente. Depois de ser indiciado por furto, lavagem de dinheiro e associação criminosa, no caso da Vai de Bet, o primeiro grande contrato da sua gestão. Depois de ver dinheiro de sua responsabilidade ir parar em contas ligadas ao PCC.
Deixa a instituição afundada em uma dívida de mais de 2 bilhões de reais, parte grande da qual é com o Estado — comigo, com você, com a Viúva. Viu a Gaviões da Fiel organizar uma vaquinha para ajudar a pagar o que o Corinthians deve à Caixa, pela construção da Arena. Com a condição expressa de que nenhum centavo passasse pelo clube.
O que aconteceu hoje? Protestos? Gritaria? Revolta nacional? Nada. A notícia mal se manteve nas manchetes. Afinal, tem o Memphis. O Yuri Alberto lesionou. A Sul-Americana e a janela de transferências estão logo ali, não é mesmo.
Segue o jogo.
Todo mundo circulando, nada para ver aqui. O absurdo é o novo normal.
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