De Carille a Diniz: qual é a estratégia de Pedrinho no Vasco?
O cartola Pedrinho demitiu ontem Fábio Carille, depois de mais uma derrota do Cruzmaltino, desta vez para o Cruzeiro. O técnico fechou sua passagem pela equipe com 9 vitórias, 5 empates e 7 derrotas.
"Continuo com as minhas convicções de sempre, sempre acreditei na questão do jogo, e aqui dentro percebemos que é diferente, e há questões anímicas a ser consideradas. Ambiente estava bom, Carille é um cara especial, comissão técnica também, mas pelo contexto, sempre sobra para o treinador, é verdade, mas responsabilidade é minha. Todos nós que estamos trabalhando no futebol somos responsáveis, colocamos no treinador como se fosse tudo culpa dele."
Legal. A culpa é dele, mas não é.
Carille foi o sétimo comandante da Era Pedrinho, iniciada em 15 de maio de 2024. Não se encontra uma linha de trabalho entre os nomes que partiram, nem entre os nomes que o Vasco tentou e não contratou (como Renato Gaúcho).
Agora, Fernando Diniz se tornou o favorito.
Note: não importa se você se considera Dinizista ou não. Se aprecia ou não suas estratégias. Se lhe parece sábio ou não trazer alguém com um histórico tão ruim no último ano para um clube que precisa ressuscitar com urgência.
Imagine só o salto de Fábio Carille para Fernando Diniz. O abismo entre essas duas visões de jogo. Pior, imagine o elenco atual do Vasco. Consegue ver uma equipe capaz de realizar aquelas infinitas trocas de passe? Um grupo capaz de manter a hegemonia na posse de bola? Um time capaz de implementar rapidamente um conceito complexo de se praticar o futebol?
Faz sentido para você? Aparentemente, faz para Pedrinho.
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Opinião
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