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Tite, Dorival, Sampaoli: é amnésia ou generosidade?

Corinthians e Santos continuam sem técnico. Não por sua seletividade.

Tite, pós-decepção com Flamengo e seleção, estava prestes a assinar com o Timão — onde construiu uma linda história, há mais de uma década. Na última hora, decidiu pausar a carreira "para cuidar de sua saúde física e mental".

Dorival Jr., também pós-frustração com a Amarelinha, é o outro nome sob consideração.

Grêmio fechou com Mano Menezes, saído do Fluminense na primeira rodada do Brasileiro. Primeira rodada.

Abundam exemplos de treinadores recém-demitidos por trabalhos ruins (quando não pavorosos) sendo contratados dias depois por clubes do mesmo nível. Ou, pior, clubes sendo recusados por estes mesmos profissionais.

Ao que consta, além de Tite e Dorival, o Santos tomou um não de Luis Castro e Jorge Sampaoli. O argentino, aliás, talvez constitua o melhor exemplo do coração bondoso do nosso futebol.

Do Santos, ouviu torcida e jogadores cantarem "Vou Festejar", da grande Beth Carvalho. Do Galo saiu odiado. Do Flamengo foi embora depois de um membro de sua comissão dar um soco na boca de Pedro.

O direito ao erro está garantido àqueles que ganham milhões, inclusive (ou especialmente) para serem dispensados. É enorme a generosidade — ou amnésia — clubística brasileira.

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