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Qual é o Palmeiras de 2025?

Quem teve o infortúnio de assistir à partida entre Água Santa e Palmeiras provavelmente lamentará os pouco mais de 90 minutos de vida que não poderá reaver. Especialmente aqueles que pagaram 240 reais para testemunhar ao vivo, no Mané Garrincha, uma das piores atuações do Alviverde em um bom tempo.

O empate em 1 a 1 não foi ruim para o Netuno, que tenta escapar da lanterna do Paulistão. Mas foi péssimo para a equipe de Abel Ferreira, que terminará a rodada na terceira colocação do seu grupo, fora da zona de classificação do torneio do qual fez as últimas cinco finais.

O que mais me espanta não é o desempenho em si, mas a discrepância entre o que se viu hoje e o apresentado no primeiro tempo contra o Corinthians. No Allianz Parque, embora não tenha conseguido converter em gols sua superioridade, o Palmeiras dominou amplamente aquele que é o time mais forte do campeonato até agora. Parecia faltar só um 9. Hoje parecia faltar tudo.

Em Brasília, ninguém do lado verde jogou bem. Mesmo quando lançou mão dos titulares que estavam no banco (Estêvão, Ríos, Veiga, Facundo Torres), Abel não teve sucesso. Seus comandados seguiram errando o básico, nervosos em campo, fazendo muitas faltas e criando poucas chances.

Se quiser brigar por títulos relevantes, Leila Pereira e Anderson Barros vão precisar contratar, sem dúvida.

Por ora, no entanto, em uma competição de nível médio baixo, o buraco dá pinta de ser mais embaixo. Com o elenco de que dispõe, até em formação "alternativa", não há justificativa para uma campanha como a deste ano. Não há justificativa para não ganhar do Água Santa — que trocou oito titulares, depois de tomar quatro gols do Guarani ainda no primeiro tempo.

Afinal, qual é o Palmeiras de 2025: o do primeiro tempo contra o Corinthians ou o de hoje? Vai melhorar ou piorar daqui para frente?

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