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Em permanente desvantagem, Corinthians sai melhor de empate com Palmeiras

Falei em alguma transmissão desta semana que o Derby de hoje ajudaria a desenganchar a "Quadrilha" dos clássicos, fazendo referência ao poema de Carlos Drummond de Andrade (João amava Teresa que amava Raimundo etc.). O Palmeiras ganhou do Santos que ganhou do São Paulo que ganhou do Corinthians. Resultado? Empate. Com sabor de vitória para o Timão, mesmo jogando pior.

O Palmeiras foi amplamente superior no primeiro tempo. Memphis e Hugo Souza estavam furiosos com a própria equipe. Logo aos 8 minutos, o Alviverde abriu o placar com o artilheiro do ano, Maurício. Incapaz de transformar o domínio em gols, viu o rival empatar aos 43, em falha de Richard Ríos finalizada por Yuri Alberto.

O cartão amarelo tomado por chutar a bandeira de escanteio na comemoração custou caro ao atacante. Aos 18 da etapa final, levou mais um, por uma simulação incompreensível, e acabou expulso.

No 11 contra 10, a partida se transformou em ataque contra defesa: as estatísticas finais mostrariam 63% de posse de bola para o Palmeiras, com 23 finalizações a 4.

Sem conseguir marcar, Abel substituiu no atacado: trocou Mayke, Naves, Maurício Veiga e Piquerez por Rocha, Luighi, Thalys, Figueiredo e Benedetti (os quatro últimos garotos da base).

Mal no jogo, Estêvão ficou em campo. Parecia estrela de Abel Ferreira. Aos 45, o jovem arrumou um pênalti e teve a bola do Derby nos pés. Hugo Souza acertou o canto e defendeu seu sexto penal pelo Alvinegro.

Cada lado somou um ponto, mas de um se viam comemorações ao redor de um goleiro estrelado e do outro, o choro da futura estrela do Chelsea.

Falta de sorte? De competência? De elenco? De um 9? Erro de Abel? Ou mérito dos visitantes, que seguraram na unha e na tática um adversário em permanente vantagem técnica ou numérica?

As explicações podem variar. O certo é que o sabor de derrota certamente ficou na parte verde do confronto — incluindo na conta a terrível aparência do gramado do Allianz Parque, castigado por mais um previsível temporal paulistano.

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