Sem brilho e com 'empate amargo', Príncipe Neymar segue inabalável
Tratada como um megaevento histórico, a estreia de Neymar foi emocionante fora de campo e morna do lado de dentro. Na volta do intervalo, o "príncipe" pisou de volta no gramado da Vila que o revelou para o mundo e este acabou sendo o grande momento do dia 5 de fevereiro de 2025. Ele voltou. Fez aniversário. Não se lesionou. É isso.
Futebol mesmo o Santos como um todo apresentou pouco.
Tiquinho marcou de pênalti aos 38 minutos da etapa inicial, Alexandre Jesus buscou o empate aos 21 do segundo tempo, e o Botafogo-SP bravamente segurou o resultado, com um a menos desde a expulsão de Wallison Silva, aos 25.
Mas e Neymar? Ele bateu escanteio, sofreu faltas, teve algumas oportunidades. Nada mais do que Tiquinho ou Guilherme. Não hoje.
Com cada movimento seu observado de perto por milhares de câmeras no estádio, cercado de gritos e lágrimas, tietado pelos adversários e por celebridades, o atacante pelo menos mostrou que está evoluindo fisicamente. Cinquenta minutos de futebol, neste momento, são a realidade do atleta. A expectativa? Essa não conhece limites.
O outro destaque positivo ficou para o time de Ribeirão Preto, partícipe involuntário de um embate que poderia ter sido épico. Ainda sem vitórias no campeonato, o Botafogo-SP segurou a bronca da festa, da atmosfera, da desvantagem numérica e do "efeito Neymar", saindo de Santos com um empate que a grande estrela da noite chamou de amargo.
Nada que diminua o frisson em torno do ídolo. Afinal, absolutamente nada parece conseguir abalar a sua imagem.
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Opinião
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