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Resultados da estreia do Carioca mostram o que viraram os Estaduais

O campeonato carioca começou no sábado. Talvez você nem soubesse. É provável que não se importe. Afinal, por que deveria?

Nos principais clubes, o elenco profissional ou ainda não se reapresentou ou está fora do país. A média de idade das equipes que entraram em campo no final de semana ficou na casa dos 22 anos. Um monte de garotos que a torcedora ou torcedor menos atento dificilmente conhecerá.

Consequência da esnobada à competição? Nenhuma vitória dos grandes.

Botafogo 1 x 2 Maricá

Nova Iguaçu 1 x 1 Vasco

Flamengo 1 x 2 Boavista-RJ

Fluminense 0 x 0 Sampaio Corrêa-RJ

Isso importa? Tanto quanto os estaduais: não.

Um dos quatro deve levar o título e ele continuará tendo pouca relevância dentro do contexto geral. Vale lembrar que Botafogo, Flamengo e Fluminense estarão no Super Mundial, no meio do ano. Ou seja, há coisas muito maiores com que se preocupar em um ano de calendário massacrante.

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E aí reside o cerne da questão.

De que adianta esticar o campeonato se ninguém dá bola para o começo? Eu sei, há os compromissos políticos e comerciais, há os pequenos, para quem este é o mais importante dos torneios. Na prática, porém, os estaduais terminam valendo cada vez menos, tornando-se cada vez mais secundários, verdadeiros estorvos para quem precisa lidar com uma maratona desumana de jogos.

Ao ponto de muita gente graúda não se dar ao trabalho nem de estar no Brasil no que seria, em tese, o início da temporada.

A mensagem que não me sai da cabeça no pontapé inicial do Carioca é só uma: sem tempo, irmão.

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