Palmeiras segura pressão do Botafogo no primeiro tempo e vai vivo para SP
O Botafogo acabou com invencibilidade de 17 jogos do Palmeiras na Libertadores, mas a decisão de quem avança para as quartas de final da competição está abertíssima.
A equipe da casa começou o jogo voando. Aproveitando as falhas na intermediária palmeirense, Luiz Henrique teve pelo menos duas boas chances antes de abrir o placar, aos 21 do primeiro tempo. Mesmo com três zagueiros, o time alviverde tomava um monte de bolas nas costas.
O 1 a 0 parecia de bom tamanho quando, aos 32, Veiga tocou para Rony, que assistiu Maurício de cabeça. O meia chutou para fazer o seu primeiro gol pelo Verdão e empatar o placar.
Seis minutos depois, Igor Jesus aproveitou uma rara falha do garoto Vítor Reis e finalizou com classe: 2 a 1. O Botafogo estava de volta no comando do jogo.
No intervalo, Abel colocou Lázaro no lugar de Rony, que passara a etapa inicial batendo cabeça com Flaco López e buscando faltas. Aos 12, o argentino também rodou para a entrada de Felipe Anderson e Maurício deu lugar a Estêvão. Pelo lado do Botafogo, Tiquinho substituiu Savarino e, sentindo a pressão da entrada da joia palmeirense, Arthur Jorge trocou Almada e Cuiabano por Matheus Martins e Marçal.
Com as alterações, o clube paulista conseguiu equilibrar a posse de bola e a partida, obrigando os cariocas a fazer mais alterações: saíram Marlon Freitas e o fora de série Luiz Henrique, entraram Allan e Tchê Tchê.
A julgar pelo início feroz do Alvinegro e a enorme festa da torcida carioca, o resultado ficou de bom tamanho para o Palmeiras, que agora precisa de uma vitória simples no Allianz Parque, na próxima quarta-feira.
Mais uma vez, ficou evidente a diferença que Estêvão é capaz de fazer, causando enorme desconforto às subidas do adversário — coisa que Rony e Flaco, juntos, não conseguiram realizar.
Siga Alicia Klein no Instagram e no X (Twitter)
Leia todas as colunas da Alicia aqui
Opinião
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.
Deixe seu comentário