É método: de novo, estrela do Palmeiras no Brasileirão tem 17 anos
A estrela palmeirense no Brasileirão 2023 foi um garoto de 17 anos. Parecia uma loucura, o raio que só cai uma vez por geração.
Previsivelmente, Endrick deixou o clube às vésperas de seus 18 anos e um vácuo que talvez parecesse impossível preencher com outra joia da base.
Aí veio Estêvão. Mais franzino, com menos frisson do mundo externo, chegou de fininho e foi ocupando espaço com seu talento, dribles e belos chutes de longa distância.
Como já escrevi antes, quando o assunto é a base alviverde, os raios não têm limites. Caem toda hora no mesmo endereço. Com a mesma força e tranquilidade.
Neste domingo, contra o Bahia, mais uma vez brilhou a estrela do jovem atacante.
Primeiro com um golaço de chapa aos 48 do primeiro tempo. Depois, com uma boa assistência para o bom e velho Rony fechar o placar, aos 15 da etapa final.
Os reforços de peso do Palmeiras ainda não estrearam. Mas o garoto Luighi, de 18 anos, sim. Vitor Reis, da mesma idade, vai-se consolidando na zaga, maduro e eficiente. Sem falar em Fabinho (22), Vanderlan (21) e Naves (22).
Isso é método. Sai um, entra outro, em um volume e velocidade que outros clubes deveriam estudar com afinco, em vez de gastar o que não têm em atletas de potencial duvidoso.
Agora é esperar e ver como Abel vai integrar as joias aos figurões. Vale lembrar que, hoje, Dudu nem sequer saiu do banco de reservas.
Opinião
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