Dudu quis sair do Palmeiras, mas recuou; o Baixola virou Pequeno
Dudu não aguentou a pressão da organizada, que foi parar na sua casa. Não aguentou ser exposto pela própria decisão: querer largar o clube onde mais venceu e que acabara de sustentar 10 meses de sua recuperação. Não aguentou a bucha de admitir que preferia ser a grande estrela do elenco e ganhar ainda mais dinheiro a ser leal ao Palmeiras.
Viu Alexandre Mattos, seu amigo, e Leila Pereira, sua chefe, cobrarem que ele cumprisse com o compromisso assumido. E não cumpriu.
Soltou uma nota arrogante, dizendo que ficaria e que seu ciclo não estava encerrado — rebatendo a fala da presidente de maneira pouco sutil. Minutos depois, foi avacalhado pela nota oficial do Cruzeiro, retirando a proposta e o acusando de deslealdade (com razão).
Recuou e recuou e recuou. Entrou na história o Baixola. Saiu o Pequeno.
Um ídolo para quem não bastou uma torcida apaixonada, um salário milionário e uma estrutura de primeiro mundo. Um ídolo que não manteve a palavra com o clube que topou realizar seu desejo de sair, com um contrato quase irresponsável para um atleta com a idade dele saindo de lesão.
Não respeitou o passado, cuspiu no presente e vai precisar entregar tudo dentro de campo se não quiser estragar também seu futuro.
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