No dia do seu aniversário, Palmeiras perde Danilo, mas "ganha" Scarpa

Hoje, a Sociedade Esportiva Palmeiras completa 108 anos de existência, em meio ao que já se consolidou como um dos melhores momentos de sua história. Possivelmente, o melhor.

Já se falou em quarta Academia e muito se discute sobre como comparar décadas tão distintas do futebol. O que não se discute são os títulos, e a Era Abel Ferreira trouxe não apenas dois dos mais importantes deste século e tanto, como também uma confiança que a alguns palmeirenses ainda parece um pouco estranha.

Uma consistência, uma prevalência, uma dominância com que nem todos se sentem confortáveis. Quando as coisas vão começar a dar errado? E elas não dão.

São dois títulos seguidos de Libertadores, uma Copa do Brasil, uma Recopa Sul-Americana, a atual liderança isolada do Brasileirão (o caneco que falta) e, no mínimo, a semifinal continental deste ano.

Na pior das hipóteses para o clube aniversariante, Abel Ferreira terá chegado pelo menos às semifinais de todas as Libertadores que disputou. Na melhor, à final.

Como soubemos há pouco, com a notícia dos colegas Diego Iwata Lima, Danilo Lavieri e Marcel Rizzo, o técnico português não poderá contar com Danilo para tentar passar pelo Athletico-PR de Felipão. O jovem volante, expulso em um lance mais violento contra o Galo, pegou dois jogos de gancho e só voltará a atuar se o Palmeiras chegar a Guayaquil.

Também expulso no confronto contra a equipe mineira, Scarpa, por sorte alviverde, pegou um jogo e poderá atuar na partida de volta, no Allianz Parque.

Pelo histórico da Conmebol, era mesmo improvável que Danilo escapasse da punição maior. No fim das contas, a torcida palmeirense pode comemorar ter sobrevivido às quartas com dois a menos em campo e ter seu grande articulador dos últimos meses disponível para o certame decisivo da semifinal.

E, se há um dia de olhar para o copo meio cheio, um copo que faz anos que transborda, é o dia do aniversário! Parabéns, Palestra.