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Alicia Klein

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Com 7 minutos de tirar o fôlego, Palmeiras faz 4 e abre 3 na liderança

Gustavo Gómez e Danilo, do Palmeiras, fazem dancinha para comemorar quarto gol do Palmeiras sobre o Atlético-GO - Ricardo Moreira/Getty Images
Gustavo Gómez e Danilo, do Palmeiras, fazem dancinha para comemorar quarto gol do Palmeiras sobre o Atlético-GO Imagem: Ricardo Moreira/Getty Images

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Depois de tomar um susto com um bizarro gol contra de Luan aos 28 minutos, o Palmeiras marcou quatro gols sobre o Atlético-GO em sete minutos e selou um atropelo no primeiro tempo: o aniversariante Zé Rafael aos 41, Gustavo Gómez aos 43 e 48, e Scarpa aos 44. Com participação importantíssima justamente de Luan e de Veron, que ajudou a acertar o time depois de um brevíssimo período de pressão do adversário.

No intervalo, Marlon resumiu bem a sensação do time goiano: "Agradecer por terminar o primeiro tempo logo".

Terminou e na etapa final o Palmeiras manteve seu domínio, evitando o desgaste às vésperas dos clássicos contra o São Paulo. Ficou com um a mais aos 29 minutos, com a expulsão de Arthur Henrique, mas tomou o segundo gol aos 33 minutos, depois de uma saída ruim de Weverton. 4 a 2.

A pior notícia foi o terceiro amarelo de Zé Rafael, que fica fora do primeiro confronto contra o tricolor, na segunda.

Em mais um exemplo da profundidade do elenco alviverde, a equipe entrou em campo contra o Atlético-GO com a sua aparente tradicional linha de quatro, mas com o Gustavo Gómez pela lateral direita. Abel Ferreira quis aproveitar a versatilidade de seus atletas e subiu com linhas de três e de quatro, com Piquerez também avançando e recuando de acordo com a movimentação.

O treinador preferiu a formação com Luan, Murilo e Gómez, deixando os laterais de origem Mayke e Gustavo Garcia no banco. O que aconteceu? Os zagueiros foram fundamentais inclusive na parte ofensiva, incluindo um gol digno de atacante da estrela paraguaia.

Novamente, quase não se sentiram as ausências, que já não são poucas: Kuscevic (Seleção Chilena), Raphael Veiga (lesão na coxa direita), Marcos Rocha (mialgia na coxa direita), Jorge (trauma no joelho direito) e Jailson (lesão no joelho direito).

Diante de um Allianz Parque lotado, o Palmeiras chegou a 18 jogos de invencibilidade na temporada, com 14 vitórias e quatro empates. Não perde desde a derrota na estreia do Brasileirão, para o Ceará. Sofreu sete gols em 12 partidas pelo nacional, sendo três deles justamente nessa partida de abertura, e marcou 23, seis a mais que o segundo melhor ataque (São Paulo e Galo).

Abrindo agora três pontos de vantagem sobre o segundo colocado, Corinthians, e três sobre o terceiro, Internacional, o Verdão segue sendo a única equipe, até agora, a exibir o combo desempenho com resultado. São muitas as jogadas ensaiadas e contra-ataques de almanaque, que todo mundo conhece e ninguém consegue parar.

Resta ver como a volta de Copa do Brasil e Libertadores, com uma pesada sequência toda fora de casa (São Paulo na segunda e na quinta, Avaí no domingo e Cerro Porteño na quarta seguinte) impactarão o trabalho de Abel Ferreira. Mas se tem uma coisa que o Palmeiras vem provando é que roda seu elenco e aguenta o tranco como poucos.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que foi informado, o Palmeiras sofreu sete gols em 12 partidas do Brasileirão. O erro já foi corrigido

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL