LeBron James fala sobre o filho, Trump e chance de ser presidente dos EUA
Sul-americanos e europeus poderiam argumentar por horas em defesa de nomes de outros esportes, mas LeBron James é visto nos Estados Unidos como o “maior atleta da história”. É assim, pelo menos, que a revista norte-americana GQ trata o astro do basquete em sua edição de novembro.
Menos de um mês depois de dizer que “não é mais uma honra [para um atleta] visitar a Casa Branca”, o ala de 32 anos não poderia fugir do assunto Donald Trump. E a fuga não ocorreu, de fato: ele logo falou sobre o motivo de sua manifestação contra o presidente.
“Eu não fiz nada disso para ser elogiado ou para estar neste artigo agora. É minha responsabilidade. Eu acredito que fui colocado aqui [em posição de destaque na sociedade] por um motivo maior do que eu. Nós já vimos pessoas em posições altas que escolheram fazer algo ou não fazer”, afirmou.
O jogador do Cleveland Cavaliers estará na capa da revista no próximo mês. A entrevista foi realizada por um repórter que é habitualmente colunista de estilo e moda, mas que acompanhou LeBron por várias semanas e o descreveu como o maior de todos os tempos.
Há quem pense que o firme posicionamento do atleta contra Donald Trump carrega alguma motivação política por trás. Será? “Se eu quero ser presidente dos Estados Unidos?”, ele pergunta e faz uma pausa misteriosa antes da resposta: “não...”
Atento, o repórter logo aponta que o ídolo não pareceu muito confiante na afirmação. “Vendo de fora, parece que o presidente sempre tem que estar lá. Não tem muito tempo para ele. Eu aprecio e curto o meu tempo comigo mesmo”, explicou.
“Eu acho que o que há de positivo na presidência... Bom, não no presidente que temos agora, porque não há nada de positivo nele [Trump]. Poder inspirar as pessoas. A sua palavra tem força. Se você fala com voz de conhecimento, carinho e amor, todos crescem em esperança”, acrescentou.
Seu filho, LeBron James Jr., é visto pelos fãs como um possível sucessor do legado. E se tem algo que motiva o astro a se manter na NBA por muitos e muitos anos, é a possibilidade de jogar uma partida oficial com o menino, que carinhosamente chama pelo apelido “Bronny”.
“Eu não sei em que condições poderia jogar, mas eu com certeza adoraria ficar aqui por tempo suficiente para que o meu filho mais velho pudesse me enfrentar. Isso seria... Seria a cereja no topo do bolo para mim”, disse o ala.
Na atual temporada da NBA, LeBron reeditará a dupla com Dwyane Wade, ala-armador que fechou acordo para defender os Cavs. Juntos, os dois conquistaram dois títulos pelo Miami Heat em 2011/12 e 2012/13 e disputaram quatro finais em quatro anos.
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