São Silvestre

Cadeirante morto após colisão contra muro durante a Corrida de São Silvestre é enterrado no Pará

Do UOL, em São Paulo

  • Reprodução/Facebook/Israel Cruz

    Israel Cruz, atleta cadeirante morto durante a Corrida de São Silvestre: Polícia Civil investiga o acidente

    Israel Cruz, atleta cadeirante morto durante a Corrida de São Silvestre: Polícia Civil investiga o acidente

O cadeirante Israel Cruz Jackson de Barros, 41 anos, que morreu após colidir contra um muro durante a corrida de São Silvestre, na segunda-feira (31) em São Paulo, foi enterrado na manhã desta quinta-feira (3) em Marituba, região metropolitana de Belém. O corpo do atleta chegou à Ananindeua, também na região metropolitana de Belém, onde Barros vivia com a mulher, na quarta-feira (2) para ser velado.

De acordo com Adriana Mendonça, mulher do atleta, dezenas de amigos e familiares se despediram dele em clima de comoção e inconformismo. Israel Barros sofreu um acidente na Rua Major Natanael na manhã do dia 31 de dezembro ao chocar-se contra o muro do Pacaembu enquanto participava da São Silvestre. Ele foi levado ainda vivo para o Hospital Santa Casa de Misericórdia, onde morreu.

Polícia investiga acidente

O caso está sendo investigado como homicídio culposo (sem intenção). A Polícia Civil começou a ouvir os organizadores da São Silvestre para entender se há responsabilidade do trajeto da prova no acidente. Depoimentos de outros cadeirantes e da ADD (Associação Desportiva para Deficientes) também serão requisitados pelos policiais, que também vão analisar os laudos periciais para chegar a uma conclusão.

Em nota, nesta quarta-feira, os organizadores do evento disseram que vão esperar as investigações para se posicionar sobre o caso. "Agora, o próximo passo é aguardar a conclusão do laudo do IML e da perícia técnica para novo posicionamento sobre a fatalidade", disse a nota do Comitê Organizador da São Silvestre.


A ADD não responsabilizou a organização da São Silvestre, mas reclamou da falta de congresso técnico para cadeirantes, sinalizações em obstáculos e feno em possíveis locais de muro. A organização da prova, no entanto, afirmou que deu orientações aos deficientes e que o trajeto estava menos arriscado do que o de 2011.

 

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