Diego Simeone se tornou ídolo como jogador e técnico no Atlético

Diego Pablo Simeone vive um patamar raramente alcançado na carreira dentro do esporte. Hoje com 50 anos, o argentino ostenta o status de ídolo do Atlético de Madri em duas frentes: tanto como técnico quanto como jogador.

Treinador do Atlético desde 2011, Simeone elevou o patamar do clube, que se tornou protagonista na Espanha e na Europa. São sete títulos de expressão e dois vice-campeonatos de Liga dos Campeões.

Essa história de sucesso e idolatria, no entanto, nasce anos antes. Simeone somou duas passagens como jogador do Atlético e teve protagonismo na temporada mais vitoriosa do clube.

O então volante argentino chegou ao Atlético em 1994, depois duas boas temporadas no Sevilla. Na capital, a mistura da técnica com a agressividade encantou a torcida e foi importante na temporada de 1996, quando o clube venceu a LaLiga e a Copa do Rei.

O título de 1996 foi, inclusive, o último do Atlético em LaLiga antes de Simeone, como técnico, levar o clube ao topo do futebol espanhol na temporada de 2014.

Depois de arrancar empate por 1 a 1 do Barcelona, no Camp Nou, o Atlético de Madri triunfou na briga direta contra os catalães, que precisavam ganhar na última rodada dentro de casa para ficar com o título da liga espanhola.

Os títulos da liga e da Copa em 1996 alçaram Simeone ao patamar de ídolo da torcida colchonera. Consequentemente, clubes com maior poder aquisitivo direcionaram a atenção ao argentino. A Internazionale levou a melhor e contratou o volante em 1997.

O carinho pelo clube se sustentou até 2003, ano em que Simeone retornou ao Atlético de Madri. Foram mais duas temporadas pela equipe que defendeu por mais de 150 jogos no total, enquanto médio-volante.

Em dezembro de 2011, começou a terceira passagem de Simeone pelo Atlético. Qualquer questionamento sobre o risco à idolatria demorou pouco, e o argentino rapidamente tornou o clube vencedor.

Em seis meses de trabalho, Simeone guiou o Atlético de Madri ao título da Liga Europa, competição que voltou a conquistar em 2018.

São mais de 400 jogos no comando da equipe e uma idolatria de duas frentes. Ao triunfar como jogador e treinador, Diego Simeone se coloca como forte candidato ao posto de maior ídolo da história do Atlético de Madri e um nome importante em todo o futebol espanhol.

LaLiga (2014); Copa do Rei (2013); Supercopa da Espanha (2014); Liga Europa (2012 e 2018) e Supercopa da Europa (2012 e 2018).