Lá vem eles de novo

7 momentos que a gente ainda não superou após 7 anos do 7 a 1

Por Arthur Sandes

Aquele 8 de julho começou esperançoso, apesar da forte seleção alemã. O Brasil parou para ver, o Mineirão lotou com 58 mil pessoas, hino cantado a plenos pulmões e um entusiasmo que foi eterno enquanto durou, por menos de meia hora.
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Coragem, Felipão

O pré-jogo teve "coragem, Felipão" e dissertações sobre o vasto conhecimento do zagueiro Dante sobre os alemães. No fim, a seleção brasileira acabaria lendo uma carta da misteriosa Dona Lúcia.
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"Olê, olá, Neymar"

Neymar estava nos bonés dos jogadores; na camisa exibida por Júlio César e David Luiz durante o hino; e na boca do povo, que gritava "Neymar, Neymar" no apito inicial. Só que Neymar estava machucado, não em campo. Aliás, a seleção inteira não estava exatamente em campo, como depois ficaria claro.
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Alemanha na frente

Thomas Muller fez 1 a 0 no escanteio, tudo bem, acontece. O Brasil seguiu normal... No caso o "normal" era insistir em ataques absolutamente caóticos, ninguém na posição certa e com os zagueiros tão longe do resto do time que não faria diferença, na saída de bola, se houvesse um Muro de Berlim na metade do campo.
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Quem acredita?

Começar atrás era a trombeta do apocalipse, mas ninguém sabia ainda. A torcida brasileira, crente como ela só, gritava "eu acredito". Não se sabia exatamente no quê, mas Galvão Bueno fazia coro na transmissão. "É bom que acredite mesmo, porque ainda dá", disse. Não deu, e até hoje ainda é meio difícil de acreditar.
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E lá vem mais

Do segundo ao quinto gol as memórias meio que se misturam, né? Vira um borrão ou "apagão", como diriam depois. Um Klose, dois Kroos, um Khedira e uma sequência de pérolas na TV. Virou passeio. As lágrimas do menino. Lá vem eles de novo, olha só que absurdo. Gol da Alemanha.
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Aplausos e olé

No segundo tempo, a reação no Mineirão após o sétimo gol alemão foi levantar e aplaudir. Ainda haveria gritos de "olé" e um controverso "sou brasileiro com muito orgulho e muito amor" depois do apito final.
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Gol do Oscar

Com trinta minutos de jogo já tinha gente saindo do Mineirão. Quem ficou, foi mais por curiosidade mórbida mesmo. Os que aguentaram até o final, porém, tiveram o deleite de ver Oscar marcar o "gol de honra", que a bem da verdade deveria ter sido rebatizado depois do 7 a 1.
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Publicado em 08 de julho de 2021.