Ítalo Ferreira chega à etapa de Pipeline, no Havaí, na liderança do Mundial de Surfe. Ele pode ser o 3º integrante da "Brazilian Storm" campeão mundial.
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Ítalo nasceu na pequena Baía Formosa, cidade no Rio Grande do Norte com pouco mais de 8 mil habitantes.
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Filho de um vendedor de peixe, começou a surfar usando uma das tampas de isopor que o pai usava para trabalhar.
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Entrou para o circuito mundial em 2015. Com um 2º lugar em Portugal e um 3º no Rio, foi eleito a revelação daquela temporada.
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O potiguar de 25 anos é membro da "Brazilian Storm", a tempestade de surfistas brasileiros que encantou a imprensa estrangeira nos Mundiais de surfe ao lado de Gabriel Medina, Filipe Toledo, Adriano Mineirinho.
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Ítalo admitiu no "Conversa com Bial" ser muito competitivo, mesmo quando enfrenta os amigos brasileiros.
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Quando vou competir com você, se eu te olhar, te odeio por dentro, vou querer te matar. É o meu trabalho, é o que me deixa com mais vontade cada vez mais.
Ítalo Ferreira
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O potiguar treina a parte mental com Nuno Cobra Jr., filho de Nuno Cobra, que trabalhava com Ayrton Senna na Fórmula 1.
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Em setembro, Ítalo teve seu passaporte roubado nos EUA horas antes de embarcar para uma etapa do Mundial da Associação Internacional de Surfe. Ele conseguiu embarcar e chegou à competição a 8 minutos do fim da bateria. Foi o vencedor mesmo com uma prancha emprestada e vestindo bermuda jeans.
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Após a vitória na etapa de Portugal neste ano, subiu ao pódio com uma faixa preta sobre a prancha em protesto contra as manchas de óleo que surgiram em várias praias nordestinas. "Sou um dos representantes deles, então estou aqui protestando contra esse desastre em nossa região".
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Ainda no "Conversa com Bial", Ítalo contou que encontrou um tubarão "muito, muito grande" enquanto surfava na Indonésia.
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Estava surfando com o Caio [Ibelli] e vi um tubarão muito, muito grande. Não esperei nem a onda chegar perto, já virei e saí remando. A onda bateu nas minhas costas e fui para cima do coral. Falei: 'ah, aqui ele não vai vir'.