Veja zebras históricas da Copa Libertadores

As semifinais da Copa Libertadores começam a ser disputadas hoje (21) à noite. O Palmeiras recebe o Atlético-MG no Allianz Parque, às 21h30 (de Brasília), pelo jogo de ida...

... do outro lado da chave, amanhã (22), o Flamengo recebe o Barcelona de Guayaquil, no Maracanã, no mesmo horário, também pelo jogo de ida.

O confronto mais tranquilo envolvendo o time rubro-negro fez com que muitos torcedores apontassem o Fla na grande decisão. No entanto, o UOL Esporte listou algumas zebras históricas na competição que mostram que nada é tão simples assim. Confira:

O Chile tem apenas um título da Libertadores até hoje, e foi esse em 1991 com o Colo-Colo. Nos anos 90, o futebol chileno não era nem de longe um dos melhores do futebol sul-americano. Por isso, o título em cima do Olimpia, que estava em sua terceira final consecutiva, foi muito surpreendente.

O time argentino superou ninguém mais, ninguém menos do que o São Paulo de Telê Santana. Nos pênaltis, por 5 a 3, o time comandado por Carlos Bianchi --que virou referência no futebol argentino após a conquista-- derrotou os brasileiros que haviam vencido as duas últimas edições do torneio e também o Mundial de Clubes.

O Boca Juniors era o bicho-papão da Libertadores na época, havia vencido três das quatro edições anteriores da competição. No entanto, o modesto clube colombiano conseguiu segurar dois empates (0 a 0, em La Bombonera, e 1 a 1, no estádio Palogrande) e venceu nos pênaltis por 2 a 0 --todos os jogadores do Boca perderam suas penalidades.

O futebol equatoriano nunca chamou a atenção dentro da América do Sul, mas a LDU conseguiu chocar a América do Sul ao conquistar a Libertadores de 2008. A equipe não perdeu nenhum dos sete jogos ao longo da competição atuando em Quito, e nos pênaltis superou o Fluminense por 3 a 1.

O time do Papa Francisco deixou brasileiros pelo caminho para poder conquistar a Libertadores: eliminou o então atual campeão brasileiro Cruzeiro, nas oitavas, e o vice-campeão Grêmio, nas quartas. A semi e a final foram contra adversários muito menos expressivos, Bolívar e Nacional-PAR, respectivamente. No entanto, não deixou de ser uma grande surpresa.