O técnico Fernando Diniz falou, após vitória do Fluminense sobre o Bangu, sobre sua passagem pela seleção brasileira, que se encerrou em janeiro deste ano.
"Eu tinha muita convicção de que aquilo, com mais tempo, iria dar resultados muito importantes. Para quem estava internamente também tinha nitidez do que estava sendo feito", disse Diniz.
Segundo ele, seis jogos é uma amostragem extremamente pequena e faltou tempo de trabalho.
"Infelizmente falamos muito dos resultados de curto prazo e canso de falar que é um dos males do futebol brasileiro. O trabalho precisa de um pouco mais de tempo."
Fernando alega sair com sentimento de dever cumprido. Além de ter criado relações especiais com os jogadores e o estafe, disse ter trabalhado com afinco total.
Para ele, o trabalho em si estava sendo muito bem feito e havia muita confiança de que iria gerar frutos muito importantes para a Seleção.
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Era o que ele observava nos treinamentos junto com os jogadores e o estafe. No entanto, a transição foi considerada difícil.
"Foi um processo de transição difícil. Muitos jogadores que estiveram na Copa do Mundo com algum tipo de problema, lesão, cartão, alguns jogadores que víamos com uma idade avançada e resolvemos apostar para ir reformulando."
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Diniz destacou o jogo com a Argentina, em que o Brasil não teve resultado.
Sobre sua saída, ele disse: "o presidente colocou no seu discurso e o compromisso que ele tinha com o Mário Bittencourt de não me tirar do Fluminense. Essa conversa realmente existiu quando estivemos na CBF".
"Queria que tivesse sido diferente. Mas são águas passadas. Temos que tocar a vida em frente", lamentou.
Fernando declara ter clareza do que fez para a seleção brasileira e acredita que os jogadores estão em boas mãos.