Real Time Big Data no RJ: Sem Santa Cruz, Castro lidera; Freixo está em 2º

Pesquisa Real Time Big Data realizada através de ligações telefônicas, contratada pela Record TV e divulgada hoje, aponta que Cláudio Castro (PL) lidera para governador do Rio de Janeiro. No cenário sem o nome de Felipe Santa Cruz (PSD) e estimulado —quando os entrevistados recebem uma lista prévia com os nomes, o atual governador tem 31%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Santa Cruz desistiu do pleito para governador do estado e será vice na chapa do ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT).

Relacionadas

Lula: 'Se tiver cuidado, presidente não se mete na presidência da Câmara'

Datafolha: Bolsonaro tem dobro da rejeição de Lula entre jovens de capitais

Presidente do PSDB Mulher afirma ter sido agredida por presidente do PSC-DF

Em segundo lugar na pesquisa, aparece o deputado federal Marcelo Freixo (PSB), com 24%. Em terceiro, vem Rodrigo Neves (PDT), com 9% das intenções de voto. Paulo Ganime (Novo), Cyro Garcia (PSTU) e Emir Laranjeira (PMB) têm 1% cada.

Na sondagem anterior do mesmo instituto, Castro e Freixo empatavam tecnicamente tanto com o candidato do PSD presente, como sem ele. Em junho, e sem Santa Cruz entre os candidatos, Castro tinha 27% e Freixo 23%.

Na pesquisa divulgada hoje, no cenário com Santa Cruz, Castro e Freixo ficam empatados no limite da margem de erro: o governador com 30% e o deputado federal com 24%.

Na versão espontânea, quando os eleitores podem indicar qualquer nome de sua preferência, um novo empate técnico: Castro tem 15% e Freixo fica com 12%.

A pesquisa ouviu 1.500 eleitores do Rio de Janeiro entre 25 e 26 de julho por entrevistas telefônicas. A confiabilidade, segundo o instituto, é de 95%. A pesquisa custou R$ 20.000 e foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número RJ-07420/2022. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Veja os cenários:

Cenário 1 (estimulado)

• Cláudio Castro (PL): 31%
• Marcelo Freixo (PSB): 24%
• Rodrigo Neves (PDT): 9%
• Paulo Ganime (Novo): 1%
• Cyro Garcia (PSTU): 1%
• Emir Laranjeira (PMB): 1%
• Eduardo Serra (PCB): 0%
• Brancos/Nulos: 14%
• Não sabem/Não responderam: 19%

Cenário 2 (estimulado) - com Felipe Santa Cruz na disputa

• Cláudio Castro (PL): 30%
• Marcelo Freixo (PSB): 24%
• Rodrigo Neves (PDT): 9%
• Paulo Ganime (Novo): 1%
• Cyro Garcia (PSTU): 1%
• Emir Laranjeira (PMB): 1%
• Felipe Santa Cruz (PSD): 1%
• Eduardo Serra (PCB): 0%
• Brancos/Nulos: 14%
• Não sabem/Não responderam: 19%

Espontâneo

• Cláudio Castro (PL): 15%
• Marcelo Freixo (PSB): 12%
• Rodrigo Neves (PDT): 3%
• Anthony Garotinho (União Brasil): 2%
• Outros: 1%
• Brancos/Nulos: 15%
• Não sabem/não responderam: 52%

Segundo turno

Em comparação com junho, Castro e Freixo variaram dentro da margem de erro para o segundo turno. Na simulação passada, o governador tinha 37% das intenções de voto e o deputado, 30%. Agora, Castro pontua 40% e Freixo tem 31%.

Cenário 1

• Cláudio Castro (PL): 40%
• Marcelo Freixo (PSB): 31%
• Brancos/Nulos: 21%
• Não sabem/não responderam: 8%

Cenário 2

• Cláudio Castro (PL): 42%
• Rodrigo Neves (PDT): 27%
• Brancos/Nulos: 23%
• Não sabem/não responderam: 8%

Senado

Para a única vaga pelo estado no Senado Federal, a pesquisa testou apenas um cenário e de forma estimulada. Há um empate triplo entre Alessandro Molon (PSB), com 17%; Romário (PL), com 16%; e Marcelo Crivella (Republicanos), com 12%.

Daniel Silveira (PTB) tem 9%. Ele empata tecnicamente com Crivella, mas não alcança Romário e Molon.

A sondagem para o Senado não pode ser comparada com a da pesquisa de junho, porque houve a inclusão de Clarissa Garotinho (União Brasil) na disputa.

• Alessandro Molon (PSB): 17%
• Romário (PL): 16%
• Marcelo Crivella (Republicanos): 12%
• Daniel Silveira (PTB): 9%
• André Ceciliano (PT): 5%
• Clarissa Garotinho (União Brasil): 4%
• Washington Reis (MDB): 2%
• Luciana Boiteux (PSOL): 1%
• Ivanir dos Santos (PDT): 0%
• Marcelo Itagiba (Avante): 0%
• Branco/nulo: 13%
• Não sabem/não responderam: 21%

Sobre o instituto

O Real Time Big Data foi fundado em 2015, tem sede em São Paulo e fez sua primeira pesquisa presidencial em 2018, sempre por telefone e com financiamento principal da TV Record.