Haddad e Serra trocam críticas sobre saúde e apresentam propostas

Do UOL, em São Paulo

No horário eleitoral da TV na noite desta terça-feira (16), os dois candidatos à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB), trocaram farpas novamente, mas dessa vez confrontaram propostas e ações já realizadas pelos governos do PT e PSDB.

Haddad criticou a gestão tucana na área da saúde e falou sobre sua proposta de construção de uma rede de centros de saúde chamada "Hora Certa", para consultas, exames e cirurgias sem necessidade de internação, o que "desafogaria os hospitais".

Por sua vez, o programa de Serra disse que “na época de Haddad e do PT, a saúde foi parar na UTI” e “o que o Haddad promete, o Serra já fez”.

Serra afirmou que “Haddad e o PT” são contra a parceria da prefeitura com organizações sociais de saúde que possibilitam, por exemplo, que o hospital Sírio Libanês hospital administre o hospital municipal infantil Menino Jesus.

Haddad e Serra trocam farpas sobre saúde; veja a íntegra

"Quando um petista fica doente, vai logo para o [hospital Albert] Einstein, para o [hospital] Santa Catarina, mas eles não querem que o Einstein ou o Santa Catarina atendam os doentes dos hospitais da prefeitura. Essa é uma diferença muito importante entre nós", afirmou Serra.

Haddad também rebateu as críticas tucanas de que, quando foi ministro da Educação, não fez nada pela cidade.

Em um tom mais sério do que habitual, Haddad disse que Serra "distorce informações" ao afirmar que não contribuiu para melhoria da educação no município. "Fiz, Serra, e fiz muito. E não fiz mais porque a prefeitura não deixou. Tudo o que precisava da prefeitura não aconteceu. Só avançamos naquilo que não dependia da Prefeitura. Isso prova, Serra, como é importante não colocar interesses partidários acima dos interesses públicos e como é bom ter uma prefeitura afinada com o governo federal, como São Paulo vai ter, a partir de 1º de janeiro", afirmou o candidato.

O programa tucano também falou sobre a greve de quatro meses das universidades federais e afirmou que Haddad foi "o pior ministro da Educação que o país já teve".

 

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