"Italianos" mantêm hegemonia na cidade mais alemã do Brasil

Rodrigo Bertolotto

Do UOL, em São Paulo

Primeiro descendente de italianos a governar a cidade catarinense de Pomerode (a 167 km de Florianópolis), Paulo Pizzolatti (PP) não conseguiu se reeleger prefeito. Mas a cidade mais alemã do Brasil continuará com um mandatário de sobrenome italiano: Rolf Nicolodelli (PMDB) venceu com uma diferença de 181 votos.

Pizzolatti obteve 46,26% dos votos válidos, contra 47,27% do peemedebista. Antenor Zimermon (PT) conseguiu apenas 6,47%.

A Câmara Municipal também se renovou, e só um dos atuais nove vereadores conseguiu se reeleger. Foi Nelson Fischer (PMDB). Como vereadores mais votados ficaram duas mulheres: Karin Hoeft (PP) e Letícia Volkmann (PT).

O UOL visitou Pomerode dentro do projeto UOL pelo Brasilsérie de reportagens que percorreu municípios em todos os Estados do Brasil durante a campanha eleitoral deste ano.

Na cidade, o cálculo é que 90% da população tenha origem na Pomerânia, região à beira do mar Báltico que atualmente é dividida entre a Alemanha e a Polônia. A influência é tanta que o dialeto pomerano, extinto na Europa, ainda sobrevive nesse canto do Brasil.

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